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    John Textor responde Leila Pereira: “Vive num mundo onde 11 x 10 representa equilíbrio”

    Presidente do Palmeiras chamou dono da SAF do Botafogo de "desequilibrado" por suspeitas de manipulação no Brasileiro

    Ana Cristina Schwambachda CNN

    John Textor e Leila Pereira seguem trocando farpas. Nesta quinta-feira (7), o dono da SAF do Botafogo respondeu a uma fala da presidente do Palmeiras.

    Em entrevista à Globo após o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, que sagrou o Palmeiras campeão brasileiro, Leila Pereira foi perguntada sobre as alegações de manipulação de resultado por parte de Textor e chamou o empresário de “desequilibrado”.

    Nesta quinta (7), o dono da SAF do Botafogo publicou uma nota em seu site oficial respondendo diretamente à Leila Pereira.

    “Sobre o tema ‘equilíbrio’, é preciso observar que a sua equipe vive num mundo onde ’11 x 10′ representa ‘equilíbrio’. Seu time, o Palmeiras, se beneficiou da vantagem ’11 x 10′ 11 vezes durante a temporada de 2023, ano em que os times da Série A recebem esse benefício 3 vezes, em média. O Botafogo, que este ano enfrentou uma concorrência agressiva (suportando diversas ações violentas bem documentadas), em nenhum momento usufruiu do benefício do ’11 x 10′”, apontou Textor.

    O empresário disse que outros clubes também consideram que o Palmeiras se beneficia de decisões tendenciosas da arbitragem.

    É sabido que outros clubes pensam da mesma forma, já que há muito se considerava que o Palmeiras (antes da minha chegada) se beneficiava da compaixão tendenciosa da proteção do árbitro.

    John Textor, dono da SAF do Botafogo

    STJD nega pedido

    Textor enviou, na última quarta-feira (6), um ofício ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em que pediu investigação por “condutas comissivas e omissivas” da arbitragem em jogos do Campeonato Brasileiro de 2023. Além disso, Textor também cobrou a regulamentação da profissão de árbitro de futebol.

    Nesta quinta (7), o STJD determinou o arquivamento desse pedido de inquérito. Segundo o presidente do STJD, José Perdiz, as razões apresentadas no documento são “subjetivas e sem consistências”.

     

    Apesar da troca de farpas, Textor também disse na nota que continua “comprometido em trabalhar com o Palmeiras, e com todos os clubes do Brasil, em apoio a uma nova liga que estabelecerá padrões apropriados de fair play para a nossa competição nacional.”

    Leia a nota íntegra

    Resposta Pública aos Comentários da Presidente do Palmeiras:

    Entendo que a Sra. Pereira ficaria chateada com nosso processo no Judiciário. Ataques pessoais, entretanto, não ajudam ninguém, então eu não repetiria tal prática em resposta. Ela sempre foi gentil comigo e lamento que as graves circunstâncias de erro de arbitragem, e provável manipulação de jogo, posicionem o Botafogo como adverso aos seus interesses. Continuo comprometido em trabalhar com o Palmeiras, e com todos os clubes do Brasil, em apoio a uma nova liga que estabelecerá padrões apropriados de fair play para a nossa competição nacional.

    Nunca sugeri que ela fosse pessoalmente responsável pelas ações curiosas e pelas forças externas que apoiam o sucesso de sua equipe. Ironicamente, como ela sugere que nossa investigação deve significar que estou “desequilibrado”, gostaria de lembrá-la que é um campo de jogo equilibrado e equitativo que esperamos alcançar… para o benefício de todos os clubes e para o benefício do Brasil.

    Sobre o tema “equilíbrio”, é preciso observar que a sua equipe vive num mundo onde “11 x 10” representa “equilíbrio”. Seu time, o Palmeiras, se beneficiou da vantagem “11 x 10” 11 vezes durante a temporada de 2023, ano em que os times da Série A recebem esse benefício 3 vezes, em média. O Botafogo, que este ano enfrentou uma concorrência agressiva (suportando diversas ações violentas bem documentadas), em nenhum momento usufruiu do benefício do “11 x 10”. Essa estatística, é claro, não faz menção a pelo menos três cartões vermelhos evidentes que deveriam ter sido emitidos ao Palmeiras, conforme bem documentado nos autos de relatórios independentes da nossa ação no STJD. É sabido que outros clubes pensam da mesma forma, já que há muito se considerava que o Palmeiras (antes da minha chegada) se beneficiava da compaixão tendenciosa da proteção do árbitro.

    Mais uma vez, as questões de preconceito, erro e manipulação têm sido um problema no futebol. No Brasileirão 2023, fornecemos evidências que mostram que o problema teve um efeito material no resultado da tabela do campeonato. A única diferença este ano é que a SAF Botafogo é a primeira a submeter, ao judiciário governante, análises avançadas e confirmação independente de problemas que acreditamos que possam ser resolvidos no futuro… para o benefício de todos nós. 

    Dona Pereira…Parabéns pelo seu Brasileirão 2023.


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