Veja o que STJD decidiu em julgamento de Carpini, técnico do Vitória
Profissional foi julgado pela 5ª Comissão do órgão nessa quinta-feira (3)
O técnico Thiago Carpini, do Vitória, está liberado para enfrentar o Atlético-MG no próximo sábado (5), na Arena MRV.
As equipes irão se enfrentar pela 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, às 16h30 (de Brasília).
Nessa quinta-feira (3), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu o técnico por sua expulsão do clássico Ba-Vi, registrada na 22ª rodada da competição nacional.
Por unanimidade, a 5ª Comissão Disciplinar do órgão entendeu que a postura do treinador não era passível de punição.
Entenda o caso
Carpini recebeu o cartão vermelho após uma discussão com a arbitragem da partida, realizada na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA). O Esquadrão venceu o Leão por 2 a 0.
Ele foi denunciado no artigo 258, parágrafo 2º, inciso II, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Esse artigo fala sobre “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”. O inciso II versa acerca de “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”.
A pena prevista é suspensão de uma a seis partidas. O técnico do Leão já cumpriu um jogo de forma automática, contra o Cruzeiro, pela 23ª rodada do Brasileirão.
O que diz a súmula
Na súmula do clássico, o árbitro Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC) explica que expulsou Carpini, aos sete minutos do segundo tempo, porque o técnico desaprovou “com palavras ou gestos” as decisões da arbitragem.
“Por deixar a sua área técnica e ir em direção ao 4° árbitro e persistir em protestar de forma acintosa e com os dedos em ristes contra as decisões da arbitragem e proferir as seguintes palavras: ‘foi a primeira reclamação minha’, por repetidas vezes”.
Posição de Carpini
Logo após o confronto, Carpini deu sua versão sobre os acontecimentos em entrevista coletiva. Ele não concordou com o cartão vermelho e disse que Bráulio foi “tendencioso”.
“Nem eu entendi. Foi um lance de falta para o Vitória. A bola pegou na mão. Ele estava com uma visão não tão privilegiada. O assistente estava melhor. Eu virei para o assistente, fui na direção dele e falei: ‘Você viu. Você está melhor colocado. Ajuda ele’. Quando eu virei, ele já estava com o cartão amarelo. Não faltei com respeito”, pontuou.
O Vitória ocupa a 16ª posição da Série A, com 28 pontos conquistados em 28 jogos, e briga contra o rebaixamento.