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    “Situação alarmante”: no Z4, Vasco pede reunião emergencial com donos da SAF

    Diretor executivo de futebol, Paulo Bracks vai conceder entrevista coletiva nesta terça-feira

    Paulo Bracks (diretor executivo de futebol), Josh Wander (fundador da 777 Partners) e Luiz Mello (CEO do Vasco)
    Paulo Bracks (diretor executivo de futebol), Josh Wander (fundador da 777 Partners) e Luiz Mello (CEO do Vasco) Daniel RAMALHO/VASCO

    Guilherme Abrahãoda ItatiaiaLuccas Oliveirada CNN

    Mesmo depois de se tornar SAF, o Vasco tem tido problemas parecidos com os de outrora. Além de sofrer com atrasos em pagamentos, o clube também vive uma crise no futebol. Por isso, o presidente Jorge Salgado pediu reunião de caráter emergencial com a 777 Partners.

    O documento, divulgado primeiramente pelo Jornal Extra, mostra a necessidade que o Vasco tem de conversar pessoalmente com a empresa detentora da maior fatia da SAF vascaína. O clube quer uma reunião no dia 21 de junho.

    Recentemente, Josh Wander, CEO da 777, esteve no Rio de Janeiro, mas as reuniões foram mais direcionadas às questões do estádio de São Januário e do CT Moacyr Barbosa.

    O medo da diretoria vascaína é a falta de poder de decisão. Na corda bamba por maus resultados, por exemplo, o técnico Maurício Barbieri só poderá ser demitido se a 777 aprovar. O problema é que o contato está cada vez mais distante entre as partes.

    Diretor executivo de futebol dará entrevista coletiva

    No pedido, o mandatário do Vasco diz que situação atual é alarmante e deseja explicações. O Vasco está em 18º no Campeonato Brasileiro e não vence há sete jogos, mesmo disputando apenas a liga nacional.

    “Considerando a situação alarmante do time de futebol do Vasco no Campeonato Brasileiro e as dificuldades de pagar pontualmente algumas obrigações, nós, como representantes do CRVG, gostaríamos de convocar uma reunião emergencial do conselho, o mais rápido possível, antes da que está marcada para 21 de junho, para discutir alguns temas”, diz a tradução.

    Nesta terça-feira, às 13h, o diretor executivo de futebol, Paulo Bracks, vai conceder entrevista coletiva às 13h, no CT Moacyr Barbosa.

    Entenda a crise

    Além dos problemas em campo, o aporte financeiro feito no clube acabou criando confusão na hora de quitar os compromissos feitos. O Vasco deve parcelas das compras dos direitos econômicos de jogadores como Lucas Piton, Léo, Capasso, Jair e Pumita Rodríguez.

    Os salários e diretos de imagem, que chegaram a atrasar, já foram acertados pela diretoria, com o dinheiro que era considerado de outro pote. Isto é, o clube dividia valores em “potes 1 e 2”: um para dívidas trabalhistas e fiscais, e outro para o futebol.

    Neste momento, o clube entendeu que não existe mais essa divisão e que precisa honrar seus compromissos antes que seja acionado na Fifa. Os agentes de Andrey Santos, por exemplo, já notificaram o clube querendo a comissão de cerca de R$ 12 milhões devida ao atleta.

    Barbieri em risco, mas depende da SAF

    Além disso, Salgado e a cúpula de futebol querem saber quais rumos o Vasco vai tomar nessa janela de transferências. Paulo Bracks, por exemplo, não possui total autonomia para buscar reforços necessários.

    Enquanto vive a conturbada situação no futebol, o Vasco terá um clássico contra o Flamengo, pela Série A do Campeonato Brasileiro, na segunda-feira (5), no Maracanã, às 20h (de Brasília). O problema é que, em caso de outro desempenho ruim, a diretoria já entendeu que a mudança no comando técnica se fará necessária.

    Sem conversar com a 777 Partners, porém, o clube se sente de mãos atadas para quaisquer decisão que envolva o futuro do futebol vascaíno.

    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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