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    Dirigente do Vasco cita “responsabilidade financeira” em busca frustrada por zagueiro

    Clube carioca tinha posição como prioridade na janela fechada recentemente

    Lorena Moreira

    Marcelo Sant’Ana, diretor de futebol do Vasco, aproveitou a coletiva de apresentação do suíço Maxime Dominguez para abordar uma das principais preocupações da torcida: a ausência da contratação de um zagueiro durante a janela de transferências do meio do ano.

    O Vasco tentou o argentino Ian Glavinovich, do Newell’s Old Boys, mas as negociações não avançaram. Marcelo Sant’Ana explicou que foi ao mercado, mas a busca foi feita com responsabilidade financeira.

    “A janela do meio do ano é de correção. A gente faz os grandes movimentos no início da temporada. A gente buscou qualificar o nosso elenco. Na minha chegada tivemos a lesão do João Victor, que nos deixou com três zagueiros adultos e os dois da base. O retorno do João Victor nos passou tranquilidade. E não encontramos um atleta que casasse responsabilidade financeira e retorno técnico.”

    Marcelo explicou que, inicialmente, o perfil buscado para um zagueiro era o de um jogador mais experiente. No entanto, essa abordagem mudou rapidamente, e o foco passou a ser o jovem Ian Glavinovich.

    “Buscamos jogadores entre 28, 30 anos, perfil consolidado. Que chegassem com perspectiva de brigar por posição. No fim negociamos com Ian, um perfil diferente, mas que no primeiro semestre estava na seleção olímpica da Argentina. Peça interessante, mas por contrato não foi possível”, afirmou o executivo.

    O dirigente aproveitou para pedir apoio da torcida para apoiar os zagueiros do elenco atual.

    “Temos de ter equilíbrio. Dentro do Brasileiro temos a 14ª defesa em gols sofridos. Mas o recorte desde o Paiva é a quarta menos vazada. Buscamos qualificar, mas temos de trazer quem se encaixe na realidade. Jogador que bota dificuldade não interessa. Não pode pagar R$ 1 milhão em um zagueiro”, disse Marcelo Sant’Ana, que acrescentou:

    “Não são em dois meses, três meses, que vamos corrigir todos os problemas. É duro para o torcedor ouvir isso. Tem que ter responsabilidade. Tem de fazer investimento como a reforma de São Januário. Ligar base com profissional. Erro estratégico do clube de ter cinco locais de trabalho. É muito distante do adequado. Esperamos em breve sinalizar como vamos corrigir esse déficit histórico. É difícil para um clube onde nunca se ouviu respeito ao orçamento ouvir isso. Vasco é competitivo pela força da torcida, grandeza, mas não pelas últimas gestões. Se pegar até quando Pedrinho jogava e olhar os últimos 30 anos, eram anos maravilhosos. De 2000 pra cá começou a ficar muito abaixo de sua história e potencial. Esperamos corrigir.”

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