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    Ronaldinho Gaúcho pode sair livre do Paraguai em breve

    Promotoria paraguaia diz que não encontrou elementos que comprovem que o ex-jogador e seu irmão tiveram participação direta na obtenção dos passaportes falsos

    A Promotoria Geral do Paraguai informou nessa sexta-feira (7) que não encontrou elementos que comprovem que o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho teve participação direta no planejamento e obtenção dos documentos irregulares com os quais ele e seu irmão, Roberto de Assis, entraram no país no dia 4 de março.

    Com isso, os dois ficam isentos da responsabilidade de ter domínio e decisão sobre o uso dos documentos, segundo um requerimento conclusivo apresentado por quatro promotores a um juiz de garantias.

    Se o juiz aceitar o argumento, o ex-jogador da seleção brasileira e seu irmão se verão livres e poderão voltar ao Brasil. A decisão final está nas mãos do juiz Gustavo Amarilla, que deve estudar o pedido da Promotoria.

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    Ainda assim, o Ministério Público do Paraguai solicitou que Ronaldinho pague US$ 90 mil para reparar os danos causados pelo uso de documentos irregulares para entrar no território paraguaio, fixe residência no Brasil e compareça a cada três meses, durante um ano, às autoridades judiciais brasileiras.

    Segundo a Promotoria do Paraguai, Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis saíram do Brasil com documentos brasileiros, mas ao chegarem ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, na cidade de Luque, no dia 4 de março, apresentaram passaportes paraguaios falsos.

    Desde o início, a defesa dos irmãos Assis Moreira alega inocência, argumentando que eles não sabiam que os documentos eram falsos. Os dois chegaram a cumprir prisão preventiva em Assunção, e desde o dia 7 de abril estão em prisão domiciliar em um hotel da capital paraguaia.

    De acordo com a defesa de Ronaldinho, o ex-jogador foi ao Paraguai para apoiar um programa de assistência social a crianças do país.

    (Texto traduzido, clique aqui e leia o original em espanhol.)

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