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    Robinho: defesa diz que vai recorrer da condenação por estupro na Itália

    Em nota divulgada à imprensa, a defesa do jogador diz "receber com serenidade" a decisão não definitiva da Justiça Italiana

    Will Marinho, da CNN, em São Paulo



     

    A defesa de Robinho vai recorrer da condenação do jogador por estupro coletivo na Itália. A sentença publicada nesta quinta-feira (10) partiu de um colegiado formado por três juízas.

    A defesa do jogador informou que vai recorrer da decisão no último recurso que tem, no Supremo Tribunal.

    Em nota à imprensa, os advogados disseram “receber com serenidade” a decisão da Justiça Italiana e afirmaram que o surgimento de novas provas contribuirá para a comprovação da inocência de Robinho.

    Robinho e outros quatro brasileiros são acusados de terem participado do estupro de uma jovem de origem albanesa em uma boate na cidade de Milão, em 2013.

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    Nota da defesa na íntegra

    “Foi realizado hoje, pela Corte de Apelação de Milão, o julgamento em segunda instância de Robson de Souza (Robinho).

    A defesa do jogador recebe com serenidade a decisão não definitiva da Justiça italiana, porém confiante na inocência do jogador, informa que oportunamente interporá recurso à Suprema Corte de Cassação, para que possa restituir a Justiça ao profissional e à sua pessoa.

    Esclarece ainda que, no exercício da ampla defesa, foram apresentadas novas provas que contribuem ainda mais para a comprovação da inocência de Robinho, entendendo-se que essa inocência já estava claramente evidenciada nos autos desde a primeira instância de julgamento.

    A defesa está convencida de que, neste como em muitos processos deste tipo, o perigo real é confundir direito com moral, em detrimento, sobretudo, da liberdade sexual das pessoas e, em particular, das mulheres.

    Por fim, considerando que a motivação do acórdão da Corte de Apelação não foi divulgada e o será no prazo de noventa dias, e com a firme convicção de que a justiça se faz nos tribunais e não nos meios de comunicação, a defesa não se manifestará sobre a decisão hoje proferida.São Paulo, 10 de dezembro de 2020.”