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    Na Seleção, Endrick agradece dupla do Palmeiras por apoio em momento ruim

    Camisa 9 do Verdão relembrou apoio da família, comemorou convocação e desabafou

    Matheus Pinheiroda Itatiaia , São Paulo

    Fernando Diniz convocou a Seleção Brasileira nesta segunda-feira (6), e Endrick recebeu a primeira oportunidade com a Amarelinha.

    A joia de 17 anos do Palmeiras celebrou o momento, agradeceu pelo apoio da família e dos companheiros do Verdão em momentos difíceis e brincou sobre o trote com o companheiro Raphael Veiga, também convocado.

    Precoce desde a base do Palmeiras, pela qual atuava sempre em categorias superiores às da sua idade, Endrick igualou o recorde de Heitor como palmeirenses mais jovens a serem chamados para defender a Seleção, ambos com 17 anos, seguidos por Mazzola, com 18. Heitor foi convocado em 1917, e Mazzola, em 1957.

    Trote e companhia de Raphael Veiga

    Pouco depois da convocação, a Cria da Academia recebeu a TV Palmeiras em sua casa e comentou o momento inédito na carreira: “O Veiga me ligou e falou que estará lá comigo, ficará do meu lado e gravará o meu trote cantando”, contou, aos risos.

    “Vamos ver o que vai dar. Só tenho de agradecer a ele pela amizade e aos meus companheiros pelo que viemos fazendo nos últimos jogos” completou, com carinho dos pais Douglas e Cíntia Ramos.

    O pai de Endrick, Douglas, foi funcionário do Palmeiras durante a passagem do jovem pelas categorias de base do clube. A oferta do Verdão, inclusive, teve como diferencial a oportunidade para o pai do atleta trabalhar quando o jovem deixou a base do São Paulo.

    “Quando tudo estava uma turbulência, meus pais me acalmavam e estavam do meu lado, então eu devo tudo a eles. Eles são uma peça essencial na minha carreira e na minha vida, me falam que eu ainda não sei o meu tamanho, pois sempre tem gente falando de mim. Eles só me dizem coisas positivas e isso me deixa mais tranquilo”, afirmou Endrick.

    Recorde a caminho?

    Caso entre em campo contra Colômbia ou Argentina, Endrick será isoladamente o mais jovem palmeirense a atuar pela Seleção Brasileira, com 17 anos, três meses e 26 dias (Colômbia) ou 17 anos e quatro meses completos (Argentina).

    Heitor atuou com 17 anos, quatro meses e 25 dias no amistoso contra o Sportivo Barracas-ARG, inclusive marcando um dos gols da vitória por 2 a 1, e Mazzola estreou com 18 anos, 10 meses e 23 dias no triunfo por 3 a 0 em amistoso contra Portugal, também balançando as redes uma vez.

    No geral, jogando qualquer uma das duas partidas, ele será o quarto mais jovem a atuar na história da Seleção, atrás apenas de Pelé, com 16 anos, oito meses e 15 dias (em 1957), de Edu, com 16 anos e dez meses (em 1966), e de Coutinho, com 17 anos e 28 dias (em 1960).

    “Existe, sim, uma pressão em cima de mim, mas eu tento não ligar para isso. Só penso em coisas positivas para seguir feliz. Estou com a cabeça no lugar, fazendo as coisas certas e só tenho de agradecer a Deus, à minha família e a todos os meus companheiros. Quando eu não estava bem, eles estavam do meu lado. Queria agradecer especialmente ao Murilo e ao Veiga, que nunca me deixaram só. São pessoas incríveis na minha vida e que me ajudaram em todas as minhas fases aqui no Palmeiras”, finalizou Endrick.

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