Funcionário do Palmeiras é sequestrado após cair em “golpe do amor”; entenda
Técnico da base do Alviverde, Richard Pabon ficou três horas sob o poder dos bandidos
Treinador das categorias de base do Palmeiras, o argentino Richard Pabon ficou sob o poder de bandidos nessa quinta-feira (10), após cair no “golpe do amor”.
Durante as três horas que esteve com os sequestradores, o técnico de 52 anos teve pertences roubados e dinheiro subtraído da conta bancária. Ele foi feito de refém enquanto esperava para se encontrar com uma mulher, identificada como Anny Oliveira, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.
Richard Pabon relatou à polícia que este seria o seu terceiro encontro com Anny. Segundo divulgou o Estadão, o argentino solicitou um carro de aplicativo em frente a um hotel na Barra Funda, na zona oeste, com destino ao bairro Cidade Tiradentes, na zona leste, onde encontraria a mulher. Ao chegarem no local indicado e esperarem por cerca de 15 minutos, eles foram abordados.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o motorista do carro solicitado por Pabon foi colocado no banco de trás do próprio veículo e ficou sob o poder de três criminosos, enquanto o colaborador do Palmeiras foi levado para um outro automóvel ocupado por cinco bandidos. Os integrantes da quadrilha realizaram a ação encapuzados e usando luvas para evitar serem reconhecidos.
Enquanto estava sob o poder dos bandidos, Pabon teve o rosto coberto por um capuz. O treinador chegou a receber telefonemas de amigos durante o sequestro, porém, foi orientado a fingir que estava bem. Após ser liberado, os bandidos providenciaram um carro, supostamente de aplicativo, para levá-lo de volta ao hotel em que estava hospedado, na Barra Funda. O celular e os cartões de crédito do argentino foram roubados.
O motorista de aplicativo foi levado pelos bandidos até uma região próxima ao Aeroporto de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, onde foi liberado. Os criminosos roubaram dois celulares do homem, além de uma câmera utilizada no painel do carro e R$ 250. Ele também foi ameaçado para não relatar o caso à polícia.
*Com agências
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