Olimpíadas 2020 dia #18: Brasil busca ouro no boxe, no futebol e na canoagem
Isaquias Queiroz é favorito na canoagem, Hebert Conceição encara ucraniano na final do peso médio no boxe, e seleção brasileira pega Espanha pelo bicampeonato
A delegação brasileira inicia seu dia olímpico com possibilidades reais de conquistar três ouros e melhorar bastante sua posição no quadro de medalhas das Olimpíadas de 2020. A primeira oportunidade de colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio vem da canoagem, com Isaquias Queiroz.
O atleta, principal nome da canoagem brasileira, disputa hoje (6), 21h44, as semifinais da categoria C-1 1000m nas Olimpíadas de 2020, prova em que foi medalha de prata nos Jogos do Rio de Janeiro, há cinco anos. Se passar, ele vai em busca do ouro cerca de duas horas depois, às 23h53.
Para chegar à semifinal, Isaquias venceu a segunda bateria eliminatória, onde os dois primeiros colocados avançavam diretamente para o dia seguinte sem precisar passar pelas quartas de final.

Hebert Conceição em busca da consagração no boxe
Depois, já na madrugada de sábado (7), às 2h45, é hora dos brasileiros ficarem atentos à final da categoria peso médio no boxe, em que Hebert Conceição luta com o ucraniano Oleksandr Khyzhniak para garantir um de dois ouros que o Brasil pode ganhar no boxe em Tóquio.
A medalha olímpica confirma uma ascensão na carreira de Hebert, iniciada em 2019. Há dois anos, ele foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Além disso, levou o bronze no Mundial, realizado na Rússia.

No futebol, Brasil busca o bicampeonato
Já na manhã de sábado, às 8h30, é hora de a seleção brasileira enfrentar a Espanha na final olímpica, em Yokohama. Se o Brasil esperou 62 anos para ser campeão nos Jogos, contando a partir de sua primeira participação, em 1952, pode ter que esperar apenas um ciclo olímpico para conseguir a segunda medalha de ouro.
A favor dos brasileiros está a ausência do histórico peso que caracterizou campanhas pregressas, nas quais a falta da medalha dourada pressionava os atletas e fabricava fantasmas e vilões. O jogo será realizado no mesmo estádio em que o Brasil foi campeão da Copa do Mundo de futebol pela última vez, em 2002.
É uma responsabilidade que eu gosto, que eu assumo, e eu espero que nos preparemos bem porque vai ser um grande dia de trabalho, especial, porque uma final, ainda mais olímpica, não se joga todo dia
Daniel Alves, em entrevista para CNN
Brasil e Argentina duelam pelo bronze
Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina de vôlei, tinha 28 anos nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, quando era um dos principais jogadores daquela geração do vôlei brasileiro. Vindo de uma prata inédita na edição anterior, a equipe chegou com expectativa de brigar pelo título na Coreia do Sul, mas perdeu a semifinal e caiu para a disputa do bronze contra a Argentina.
A história se repete agora, com os vizinhos jogando pelo terceiro lugar no pódio na madrugada deste sábado (7), à 1h30. Daquela vez, melhor para os argentinos, que ganharam por 3 sets a 2 e conquistaram a única medalha no torneio até hoje. Do lado do Brasil, as conquistas que vieram depois acabaram por diminuir a importância dessa perda. Na primeira fase, a Argentina venceu os dois primeiros sets, mas os brasileiros viraram para vencer por 3 a 2.
O importante é estar sempre entre os melhores. Felizmente temos uma medalha para buscar e não vamos abrir mão dela de jeito nenhum
Renan Dal Zotto, após a derrota para a Rússia na semifinal

NBA contra NBA
O “Dream Team” reencontra a França na final do basquete masculino, agendada para hoje (6), às 23h30. Diferentemente do costumeiro show de outros tempos, os EUA precisará entrar em quadra bem acordada para não reviver pesadelo da estreia nas Olimpíadas, quando saíram de quadra derrotados por 83 a 76.
Se é difícil não apontar o favoritismo norte-americano, é também difícil não registrar que não foi apenas o acaso de um dia ruim que os derrotou no último dia 25 de julho. Do outro lado, na França, estava um time repleto de jogadores da NBA, como Nicolas Batum, do Los Angeles Clippers, Rudy Gobert, do Utah Jazz, e Evan Fournier, do Boston Celtics. Jogo duro para o time norte-americano liderado por Kevin Durant, do Brooklyn Nets, grande estrela entre da modalidade nos Jogos Olímpicos.

Aqui tem Brasil
21h44 – Canoagem: C1 Masculino – Semifinal – Isaquias Queiroz
22h – Ginástica Rítmica: Grupo geral feminino
1h30 – Vôlei masculino: Brasil x Argentina – 3º lugar
2h45 – Boxe: Peso médio: Hebert Souza x Oleksandr Khyzhniak – Final
8h30 – Futebol masculino: Brasil x Espanha – Final
Aqui tem medalha
19h – Atletismo: Maratona feminino
19h30 – Golfe: Individual feminino
23h30 – Vôlei de praia: Final masculina
23h30 – Basquete: Final masculina
23h37 – Canoagem: C2 500m feminino
23h53 – Canoagem: C1 1000m masculino
0h19 – Canoagem: K4 500m feminino
0h37 – Canoagem: K4 500m masculino
2h – Boxe: Final masculina até 52kg
2h15 – Boxe: Final feminina até 51kg
2h45 – Boxe: Final masculina até 75kg – Hebert Souza
3h – Saltos ornamentais: 10m masculino
3h15 – Boxe: Final feminina até 69kg
Sessão a partir de 3h20 – Ginástica Ritmica: Individual geral feminino
4h30 – Polo aquático: Final feminina
4h55 – Ciclismo: Madison
6h45 – Luta: Livre até 50kg feminino
7h – Hipismo: Salto por equipes misto
7h – Beisebol masculino
7h30 – Nado artístico: Equipes feminino
7h30 – Pentatlo: Individual masculino
7h35 – Atletismo: Salto em altura feminino
7h45 – Atletismo: 10.000m feminino
7h50 – Luta: Livre até 65kg masculino
7h55 – Caratê: Acima de 61kg feminino
8h – Atletismo: Lançamento de dardo masculino
8h05 – Caratê: Acima de 75kg masculino
8h30 – Futebol masculino: Brasil x Espanha – Final
8h40 – Atletismo: 1.500m masculino
9h – Handebol masculino
9h15 – Vôlei: Masculino
9h30 – Luta: Livre até 97kg masculino
9h30 – Atletismo: 4×400 feminino
9h50 – Atletismo: 4×400 masculino