Novo estádio? Entenda como estão as negociações do Vasco por reformas
Presidente do clube associativo, Pedrinho, explicou como estão as conversas para o clube reformar sua casa e transformar em arena moderna
Eleito presidente do associativo do Vasco no final do ano passado, Pedrinho nunca escondeu que seu principal foco é a reforma de São Januário. O mandatário explicou como está o andamento para a nova arena cruzmaltina.
A associação é a responsável pelas conversas para reformar a tradicional Colina Histórica. Uma das receitas inclusive do clube vem da SAF, que paga para utilizar o estádio e mandar os jogos em São Januário.
“O projeto do estádio é o meu foco principal. É bom deixar claro também que quando estivermos em obra, temos um projeto que está se encaminhando muito bem com a Fecomércio, com o SESC, para que a gente possa fazer capacitação nesse período, quando for oficial, nesse período de 5 a 6 meses antes do início da obra, capacitar muitas pessoas da Barreira”, explicou.
São Januário, inclusive, é uma das principais receitas para a comunidade Barreira do Vasco, que fica no entorno do estádio. Por isso, o presidente tem um projeto para quando iniciar as reformas.
“Sabemos que o entorno de São Januário funciona muito com os jogos, a grande receita da Barreira é essa. Então vamos incluir as pessoas dentro da obra, com capacitação, em nenhum momento esquecemos disso. Mas eu tenho um teto, não posso colocar uma arma na cabeça de ninguém para ser ouvido. E isso faz parte”, contou.
Projeto-lei do potencial construtivo
Nos próximos dias, o Vasco espera que saia a deliberação do projeto lei do potencial construtivo para a reforma de São Januário na Câmara dos Vereadores. No dia 6 de março, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, garantiu um prazo de 30 a 45 dias, partir daquela data.
Calcula-se que São Januário terá uma capacidade de 48 mil torcedores. O Vasco ainda pode fazer alterações no plano, caso queira, respeitando as demandas.
Entenda o potencial construtivo
O projeto de lei assinado pela prefeitura consiste na doação de um terreno ao Vasco na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Isto é, através do potencial construtivo sabe-se quanto pode construir em seu próprio terreno respeitando a zona da cidade em que ele está localizado.
O terreno de São Januário é considerado enorme, o que dá um amplo potencial construtivo para o clube. No mês passado, o Vasco vendeu a chamada “capacidade de construção”,.
O clube só aguarda o aval da Câmara dos Vereadores para selar o negócio. Por ora, existe um pré-acordo de venda para um empreendimento na Barra da Tijuca. Os valores giram em torno de R$ 500 milhões.
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