México se despede do Catar com pior desempenho em Copa em 44 anos
Vitória contra a Arábia Saudita nesta quarta-feira (30) não foi suficiente para classificação às oitavas de final


O México se despediu nesta quarta-feira (30) da Copa do Mundo do Catar com seu pior desempenho em um mundial em 44 anos, ao ser eliminada na fase de grupos, apesar de vencer a Arábia Saudita por 2 a 1, repetindo o desempenho de 1978 na Argentina, quando também foi eliminada de forma precoce.
A equipe do técnico Gerardo Martino não conseguiu se classificar para as oitavas de final, uma etapa que o México vinha atingindo desde a Copa do Mundo de 1994, apesar da vitória que foi em vão.
Os mexicanos empataram por 0 a 0 com a Polônia em sua primeira partida e perderam por 2 a 0 para a Argentina.
Eles foram eliminados pelo saldo de gols na comparação com a Polônia. A Argentina passou em primeiro lugar do grupo.
Gols de Henry Martin e Luis Chávez logo após o intervalo deram esperança ao México, mas uma série de excelentes defesas do goleiro saudita Mohamed Al-Owais e dois gols anulados impediram a equipe de marcar o gol de que precisavam para avançar.
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O estádio Al Bayt vai receber a partida de abertura da Copa do Mundo, no dia 20 de novembro; ele foi inspirado nas tendas usadas historicamente pelos povos nômades do Catar. • Divulgação
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O estádio Khalifa International é o único que já existia antes do anúncio de que o país seria sede do campeonato mundial, e foi reformado para o torneio. • Divulgação
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O estádio Education City fica na cidade de Al Rayyan, em uma área cercada por universidades. • Divulgação
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O estádio 974 é o primeiro estádio da Fifa que pode ser completamente desmontado após a Copa. • Divulgação
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O estádio Al Thumana foi inspirado na “gahfiya” – uma touca tradicionalmente usada pelos homens árabes. • Divulgação
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O estádio Al Janoub foi inspirado nos barcos “dhow”, veleiros usados tradicionalmente na região do Mar Vermelho. • Divulgação
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O estádio Ahmad bin Ali servirá como sede do time de futebol Al Rayyan Sports Club após a Copa. • Divulgação
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O estádio Lusail receberá a final da Copa do Mundo; seu design foi inspirado nas projeções de luz e sombra das tradicionais lanternas “fanar”. • Divulgação
Apesar de ter uma safra interessante de jogadores atuando em clubes europeus como Hirving “Chucky” Lozano, Edson Álvarez e Andres Guardado, que podem ter jogado sua última Copa do Mundo, Martino não conseguiu capitalizar sobre eles e mostrou a mesma inconsistência que marcou as exibições da equipe durante as eliminatórias da Concacaf e nos jogos de preparação antes do mundial.
Martino carregará a pressão em seus ombros por não ter chamado Javier “Chicharito” Hernández devido a um problema de indisciplina, apesar do fato de que o artilheiro da seleção mexicana estar passando por um bom momento com seu clube Los Angeles Galaxy, e que talvez pudesse ter sido uma solução para a falta de gols.
Agora, o México terá que lamber suas feridas sem Martino, pois é provável que ele seja dispensado. E a federação local terá que procurar um treinador para liderar o caminho para a Copa do Mundo de 2026, onde o México será coanfitrião ao lado dos Estados Unidos e do Canadá.