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    Rio Grande do Sul tem a maior rivalidade do Brasil entre os grandes centros

    Segundo “O Maior Raio-X do Torcedor”, para 94% de gremistas e colorados, o rival estadual é o principal adversário do seu clube

    Alexandre Simõesda Itatiaia

    Entre os quatro grandes centros do futebol brasileiro — os estados que concentram o maior número de títulos nacionais e internacionais —, o Rio Grande do Sul é o que carrega a maior rivalidade.

    “O Maior Raio-X do Torcedor” mostra que, para 94% dos gremistas, o Internacional é o maior rival, mesmo número apontado pelos colorados em relação ao Grêmio.

    O regionalismo gaúcho já tinha sido evidenciado no ranking da fidelidade levantado pela Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest. Isso porque Grêmio e Internacional foram os clubes que apresentaram o menor número de torcedores afirmando que não torcem para outro time brasileiro.

    Diante do questionamento se torciam para outro clube do País, 82% dos gremistas e colorados afirmaram que não. Como objeto de comparação, o segundo colocado na lista, que foi o Bahia, teve 71% dos seus torcedores como fiéis.

    Comparação com outros centros

    Entre as principais rivalidades estaduais em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a que se aproxima mais da gaúcha é a mineira, mas apenas de um lado.
    Para 93% dos cruzeirenses, o Atlético é o maior rival, mas a recíproca só é verdadeira para 87% dos atleticanos.

    No Rio de Janeiro há uma disparidade. O maior índice de rivalidade entre os clubes de maior torcida é dos vascaínos para o Flamengo: 97%. O problema é que apenas 41% dos flamenguistas consideram o Vasco o maior rival.

    Em São Paulo, há certo equilíbrio, mas com números muito distantes do que acontece no Rio Grande do Sul, até pelo fato de o estado de São Paulo ter quatro clubes entre as 12 maiores torcidas do País.

    Para 70% dos palmeirenses, o Corinthians é o maior rival, com 63% dos corinthianos tendo esse sentimento em relação ao Palmeiras.

    Metodologia

    A Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest fez 6.507 entrevistas com torcedores de 16 anos ou mais em 325 cidades brasileiras, no período entre 29 de março e 2 de abril de 2023. A margem de erro máxima é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%.

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