Sem o Monumental de Nuñez, veja estádios que devem receber o Mundial Sub-20
Fifa confirmou competição na Argentina, entre maio e junho, mas regra impede que arenas mais conhecidas sejam utilizadas
Seis estádios estão na disputa para receber os jogos do Mundial masculino Sub-20, confirmado pela Fifa para a Argentina entre 20 de maio e 11 de junho. As direções da AFA (Associação de Futebol da Argentina) e da federação internacional gostariam que ao menos a final fosse realizada no reformado estádio Monumental de Nuñez, mas não houve acordo com o River Plate.
O mais provável, apurou a Itatiaia, é que a final e a abertura ocorram no estádio Ciudad de La Plata, em La Plata, a 50 km de Buenos Aires. A AFA decidiu que não haverá partidas na capital e que serão quatro sedes, e não seis como cogitado inicialmente (ideia é minimizar custos).
Os outros cinco concorrente a receber partidas são:
- Estadio Único Madre de Ciudades, em Santiago del Estero
- Bicentenário, em San Juan
- Único de Villa Mercedes, em San Luis
- Padre Ernesto Martearena, em Salta
- Carlos Augusto Mercado Luna, em La Rioja
O regulamento da Fifa exige que os estádios fiquem exclusivamente à disposição da organização durante a competição, o que eliminou equipamentos mais conhecidos, em cidades como Córdoba e Mendoza, por exemplo, que têm times em atividade pelo Campeonato Argentino e por competições sul-americanas.
O sorteio dos seis grupos ocorrerá nesta sexta-feira (21), em Zurique, na sede da Fifa, quando devem ser anunciadas as cidades e estádios. O Brasil se classificou como campeão do Sul-Americano Sub-20, realizado em janeiro na Colômbia, junto com colombianos, equatorianos e uruguaios – são 24 seleções. A Argentina vai participar como país-sede no lugar da Indonésia.
O torneio inicialmente seria na Indonésia, mas o país perdeu o posto depois de políticos sugerirem que a delegação de Israel, classificada pela Europa, não deveria participar. A relação diplomática entre os dois países não é boa. A Fifa, então, optou por tirar o Mundial da nação asiática e ainda congelar à federação da Indonésia valores que repassa anualmente para projetos de desenvolvimento.
