Em crise, Guardiola teme demissão do Manchester City? Veja o que o técnico falou
Treinador diz que garante permanência pelo seu histórico na equipe inglesa
Pep Guardiola acredita que sua permanência no comando do Manchester City, mesmo após uma sequência negativa de cinco derrotas e um empate, deve-se ao histórico de conquistas acumulado em oito anos de trabalho no clube.
Em entrevista após o empate por 3 a 3 contra o Feyenoord, na última terça-feira, Guardiola admitiu que a pressão pelos resultados faz parte da cultura do futebol.
“Neste clube, você precisa vencer. Se não vencer, estará em apuros”, disse Guardiola, que reconheceu que a confiança da diretoria em seu trabalho lhe dá uma margem de tempo para reagir. O técnico afirmou que continuará no cargo enquanto sentir que pode ser útil à equipe, mas reiterou que aceitaria sua demissão caso não consiga resolver os problemas.
O City enfrenta o Liverpool neste domingo e pode ver a distância para o líder da Premier League chegar a 11 pontos em caso de derrota. Apesar disso, Guardiola mantém o foco na reconstrução da equipe e acredita que pode reverter a situação.
“Quero a oportunidade de tentar. Não quero fugir. Pedi esse desafio porque sei o que queremos fazer e o que precisamos”, afirmou o treinador.
A sequência de resultados ruins tem sido agravada por desfalques importantes, como Rodri, fora da temporada devido a uma lesão no joelho, e outros defensores que sofreram ausências em momentos críticos. Mesmo assim, Guardiola não usa as ausências como desculpa e se compromete a encontrar soluções. “Não é bom viver isso, mas o que você espera? Que tudo seja fácil? Tenho que me apresentar agora”, disse.
Guardiola soma quatro títulos da Premier League nas últimas cinco temporadas, além de conquistas como a Champions League e o Mundial de Clubes. Apesar da confiança do presidente Khaldoon Al-Mubarak e da diretoria, ele reconhece que os resultados precisam voltar rapidamente. “Estamos aqui porque queremos vencer, e se isso não acontecer, o clube terá que tomar as decisões necessárias”, concluiu.