Em alta aos 38 anos, Marta tenta levar Orlando Pride ao primeiro título da NWSL
Rainha é a referência técnica do time da Flórida, que encara o Washington Spirit na final
Neste sábado (23), a partir das 22h (de Brasília), Marta pode escrever mais um capítulo histórico em sua carreira vitoriosa no futebol feminino. Seu time, o Orlando Pride, disputa a final da NWSL pela primeira vez.
A decisão será contra o Washington Spirit, no CPKC Stadium, em Kansas City, Missouri. No Brasil, a transmissão da partida será pela ESPN 2 e Disney+ (Premium).
“É um momento mágico para mim, porque estou nesse clube há tanto tempo, esperando por este momento. Estou apenas aproveitando cada momento”, disse ela, em entrevista à CBS News, na véspera da final.
“É tão importante para mim e significa tanto porque eu sei quanto trabalho coloquei nesta temporada.”
Marta vem sendo decisiva para o Orlando Pride
Aos 38 anos, Marta segue brilhando na liga norte-americana, uma das mais fortes do futebol feminino mundial. Ela marcou gols nas últimas três partidas do Orlando Pride, o último deles um golaço que valeu a vaga na final.
A Rainha brasileira fez 11 gols e deu uma assistência na atual temporada da NWSL, a melhor dela pelo Orlando Pride desde 2017, quando fez sua temporada de estreia pelo clube.
Na ocasião, Marta marcou 13 gols e deu seis assistências, mas a franquia da Flórida acabou parando na semifinal.
“Este ano se tornou o melhor ano da minha vida no clube”, resumiu Marta à CBS, afirmando que segue entregando tudo nos treinos. “É por isso que provavelmente ainda consigo jogar”.
Futuro de Marta na Seleção Brasileira e no Orlando Pride
Na entrevista, a craque ainda deixou em aberto a possibilidade de seguir atuando pela Seleção Brasileira, que vai sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027.
Marta afirmou que não vê mais como uma meta pessoal, mas revelou que conversou com o técnico Arthur Elias e se botou à disposição do time, caso precisem dela.
Aliás, se o Orlando Pride for campeão da NWSL pela primeira vez, outras quatro brasileiras estarão na faixa de campeão: Rafaelle, Luana, Angelina e Adriana.
Se o futuro na Seleção é incerto, Marta garante que seguirá atuando pelo Orlando Pride por uma ou duas temporadas. “Minha história com este clube ainda não acabou”, cravou ela.