
Presidente do Fluminense diz que não vai liberar Fernando Diniz para a Seleção
Mario Bittencourt não abre mão do pagamento integral da multa e quer manter o técnico até 2025


Cotado para assumir a Seleção Brasileira, como um eventual “plano B” a Carlo Ancelotti, o técnico Fernando Diniz não deixará o Fluminense sem o pagamento integral de sua multa rescisória. Isso foi garantido pelo presidente do Tricolor carioca, Mario Bittencourt.
Responsável pela contratação do técnico, o mandatário garantiu que se depender dele, o comandante fica até o fim de seu mandato, em 2025.
“O Fluminense não libera o treinador, ele tem uma multa proporcional ao seu contrato. Ele não vai, a não ser que ele ou a CBF pague a multa — e queira sair. Eu tenho muito carinho, sou fã da Seleção, mas antes de ser brasileiro eu sou Fluminense. A gente não gostaria de liberar porque temos um projeto de dois anos. Enquanto eu estiver no Fluminense, na minha gestão, que vai até o final de 2025, a gente quer que ele fique”, afirmou em entrevista ao Seleção Sportv.
Ancelotti é o plano A
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, desconversou quando foi perguntado sobre o comandante do Fluminense como “plano B”. Ele não desmentiu o interesse, mas voltou a citar a prioridade pelo que chamou de “plano A”.
No único amistoso após a saída de Tite, em dezembro, Ramon Menezes esteve no banco de reservas na derrota por 1 a 0 para o Marrocos em março, no país africano.
Vivendo um grande momento à frente do Tricolor, Fernando Diniz conquistou seu primeiro título na elite do futebol em 2023, quando venceu o Campeonato Carioca, com goleada sobre o arquirrival Flamengo. Além disso, o Flu é líder da Série A do Campeonato Brasileiro e do Grupo D da Copa Libertadores com 100% de aproveitamento.
O Fluminense entra em campo nesta terça-feira (25), pela terceira fase da Copa do Brasil, diante do Paysandu, em Belém. No primeiro jogo, o Flu aplicou 3 a 0, no Maracanã, e praticamente encaminhou a classificação para as oitavas de finais da competição.