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    Stephanie Alves: Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três, Flamengo!

    Campeonato Carioca, antes renegado a competição de segunda importância, é a oportunidade para VP melhorar o desempenho da equipe e garantir o emprego

    Atacante Pedro, do Flamengo, durante partida com o Independiente Del Valle pela final da Recopa 2023
    Atacante Pedro, do Flamengo, durante partida com o Independiente Del Valle pela final da Recopa 2023 IRISBEL CORREIA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

    Stephanie Alvesda CNN

    Em um mês, o Flamengo fracassou em três competições. O ano tinha começado promissor, cheio de otimismo. Chegamos em março, e o cenário é de decepção e preocupação entre os torcedores.

    E essa é uma conversa sobre Vitor Pereira. Pra muito além da cultura do futebol brasileiro de deixar que a culpa recaia infalivelmente sobre o técnico, mesmo que recém chegado à função. Se nada parece bom, troca-se o comandante e, como num passe de mágica, espera-se que tudo melhore. Não é esse o caso.

    O calendário era mesmo apertado. Primeiro foi a Supercopa do Brasil e a derrota para o Palmeiras parecia perdoável. Afinal de contas, tratava-se do maior adversário em nível nacional.

    Mas aí veio a eliminação na estreia do Mundial de Clubes para o Al-Hilal da Arábia Saudita. O Flamengo sequer teve a chance de mostrar pelo que o Real Madrid vinha aguardando desde aquela provocação no vestiário.

    Contra o Del Valle pela Recopa Sul-Americana, o rubro-negro tinha a chance da redenção. E a festa estava pronta para isso.

    Homenagem aos 70 anos de Zico, o maior ídolo da história do clube, Maracanã lotado, com o maior público do estádio desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. Mas o que ecoou foi o grito de “vergonha” vindo da arquibancada.

    O que Vitor Pereira tem sob seu comando é um excelente elenco, que conquistou muito na temporada anterior. E que pode e precisa entregar mais sob a gestão VP. Em risco, o próprio emprego.

    E o Carioca, antes renegado a competição de segunda importância, está aí para isso. Agora é a oportunidade perfeita! Ou apresenta logo um futebol melhor, ou vai sobrar tempo para voltar as atenções para os problemas pessoais na Europa.