Retorno de Gerson acirra disputa no Flamengo e dá alternativa a Tite
Meia recuperou-se de cirurgia no rim que o afastou dos jogos por dois meses
Após dois meses de recuperação de uma cirurgia no rim, Gerson voltou a atuar pelo Flamengo no último domingo (14). O volante, que foi diagnosticado com hidronefrose em fevereiro, entrou na reta final da partida contra o Atlético-GO e, a partir de agora, acirra a disputa no meio de campo.
Durante a ausência de Gerson, Erick Pulgar e De La Cruz consolidaram-se como os dois homens atuando à frente da defesa. Junto de Arrascaeta, o chileno e o uruguaio formam o trio mais escalado por Tite na temporada.
Tite escalou o trio estrangeiro, com Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Pedro no ataque em oito das 18 partidas do Flamengo, sendo a formação escolhida nos principais jogos até o momento, como nos clássicos, nas decisões do Carioca e partidas da Libertadores e do Brasileirão.
Novo desenho tático?
Um time com dois pontas de velocidade e um centroavante marca os trabalhos mais recentes de Tite, e é este o desenho tático que o treinador adotou no Flamengo. Contudo, no início de 2024, o time entrou em campo com uma formação diferente, tendo Gerson entre os titulares.
Diante de Sampaio Corrêa, Vasco e Botafogo — todos pela Taça Guanabara —, o Flamengo entrou em campo com Pulgar, De La Cruz, Arrascaeta e Gerson. Nesta formação, o ataque teve Pedro e Everton Cebolinha, duas vezes, e uma vez Bruno Henrique e Gabigol.
Com o quarteto de meio-campistas juntos, tanto De La Cruz quanto Gerson atuaram como homens mais abertos no lado direito. Gerson, que tem como característica ser versátil, também revezou com Arrascaeta do lado oposto.
O desenho tático, portanto, é uma opção para Tite, oferecendo diferentes características do que quando Luiz Araújo e Everton Cebolinha estão abertos nos lados.
Com Gerson à disposição, o Flamengo já iniciou a preparação para enfrentar o São Paulo, nesta quarta (17), no Maracanã. Será a primeira partida do Rubro-Negro como mandante neste Brasileirão.