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    Pelé, Raí e Guerrero: os heróis de cada título brasileiro nos mundiais

    Edição deste ano do Mundial de Clubes da Fifa será disputado no Marrocos

    Lucas Schroederda CNN , em São Paulo

    O Mundial de Clubes da Fifa começa nesta quarta-feira (1º), no Marrocos. O Brasil será representado pelo Flamengo, atual campeão da Libertadores. Organizado pela entidade máxima do futebol desde 2000, o torneio foi precedido pelo Mundial Interclubes, disputado somente entre clubes europeus e sul-americanos.

    Ídolos como Pelé, Raí e Guerrero são alguns dos heróis dos títulos brasileiros nos torneios. A CNN preparou uma lista com os jogadores que fizeram história pelos seus times no Mundial. Veja abaixo:

    Pelé (1962-63)

    Além de conquistar as Copas de 1958 e 1962, o Rei do Futebol foi bicampeão mundial com o Santos no início da década de 1960. / Arquivo

    O Rei do Futebol foi campeão mundial pelo Santos por duas vezes consecutivas. Em 1962, o Peixe encarou o Benfica na disputa pelo título. No jogo de ida, no Maracanã, Pelé marcou duas vezes na vitória por 3 a 2.

    Na partida de volta, no Estádio da Luz, em Portugal, ele anotou três vezes no triunfo por 5 a 2, que deu o título ao clube brasileiro.

    No ano seguinte, o Santos teve pela frente o Milan. No primeiro confronto, Pelé marcou duas vezes, mas não impediu a derrota por 4 a 2.

    Mesmo sem contar com Pelé no segundo jogo, o Santos conseguiu vencer os italianos por 4 a 2, com dois gols de Pepe, e forçou um jogo de desempate entre as equipes.

    Novamente sem o Rei em campo, Dalmo marcou de pênalti em um Maracanã lotado e o Santos sagrou-se bicampeão mundial.

    Zico (1981)

    Zico pode não ter marcado na final contra o Liverpool, mas além de ser o craque do time, deu duas assistências na partida. / Divulgação/ Masahide Tomikoshi

    Liderado em campo por Zico, melhor jogador brasileiro em atividade à época, o Flamengo enfrentou o Liverpool no Estádio Nacional de Tóquio, no Japão.

    O Galinho pode não ter marcado na partida, mas deu duas assistências para o centroavante Nunes assegurar a vitória do Rubro-Negro por 3 a 0.

    Renato Gaúcho (1983)

    Renato Gaúcho marcou os dois gols do Grêmio na vitória por 2 a 1 sobre o Hamburgo e garantiu o título do Tricolor. / Divulgação/ Masahide Tomikoshi

    Atual treinador do Grêmio, Renato Gaúcho foi o nome do jogo no jogo contra o Hamburgo. O atacante abriu o placar para a equipe brasileira, mas os alemães buscaram o empate a poucos minutos do fim, forçando uma prorrogação.

    O sofrimento gremista durou pouco, já que Renato Gaúcho botou o time na frente novamente logo aos três minutos do primeiro tempo extra. A boa atuação levou o Tricolor Gaúcho ao título.

    Raí (1992)

    Raí marcou os dois gols do São Paulo na vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona, no Japão. / Agência Estado

    Recheado de craques sob comando do treinador Telê Santana, o São Paulo embarcou para o Japão em 1992 em busca do título mundial inédito. Na decisão, o Tricolor encarou o Barcelona do astro búlgaro Stoichkov.

    No entanto, coube ao ídolo são-paulino Raí decidir o jogo. O camisa 10 marcou os dois gols da equipe brasileira na vitória por 2 a 1 e garantiu mais um troféu para a coleção do clube.

    Müller (1993)

    Müller marcou o gol do bicampeonato mundial do São Paulo a menos de cinco minutos para o final do jogo. / Agência Estado

    Bicampeão da Libertadores, o São Paulo voltou ao Japão em 1993 sonhando com o bicampeonato mundial. O adversário dessa vez foi o Milan.

    Em duelo equilibrado, o Tricolor esteve a frente no placar por duas vezes, mas a equipe italiana conseguiu igualar em ambas as ocasiões. Até que, a menos de cinco minutos para o final do jogo, o atacante Müller marcou o gol do título após bola dividida com o goleiro Rossi.

    Edílson (2000)

    Edílson aplicou um drible desconcertante no zagueiro Karembeu no empate por 2 a 2 com o Real Madrid. / Arquivo Corinthians

    Talvez o zagueiro francês Christian Karembeu tenha pesadelos até hoje com o drible humilhante que recebeu do atacante Edílson “Capetinha”, do Corinthians, no Mundial de 2000.

    Organizado no Brasil em janeiro daquele ano, o primeiro Mundial de Clubes da Fifa teve final brasileira. Corinthians e Vasco se enfrentaram em um Maracanã lotado. Melhor para Edílson, eleito melhor jogador do torneio, e para o Timão, que venceu por 4 a 3 nas penalidades.

    Rogério Ceni (2005)

    Rogério Ceni foi eleito o melhor jogador do Mundial de Clubes em 2005. / Agência Estado

    Para Rogério Ceni, a temporada de 2005 é certamente inesquecível. Não só pelos 22 gols marcados pelo goleiro-artilheiro, mas também pelas conquistas do Campeonato Paulista, Libertadores e Mundial.

    Embora o gol do título do tricampeonato mundial tenha sido marcado pelo meio-campista Mineiro, Ceni foi o responsável por parar o ataque do Liverpool na final. Sua bela defesa após cobrança de falta de Steven Gerrard está imortalizada na memória dos torcedores são-paulinos.

    A atuação de Ceni no Japão lhe rendeu o prêmio de melhor jogador do torneio.

    Adriano Gabiru (2006)

    Adriano Gabiru comemora o gol marcado na decisão contra o Barcelona. / Divulgação/ Internacional

    Na decisão contra o Barcelona, o meio-campista Adriano Gabiru assistiu ao primeiro tempo do jogo do banco de reservas. Com poucas chances claras de gol para ambos os lados, o empate persistia.

    O jogador entrou em campo na etapa final no lugar de Fernandão, que pediu para sair. E foi dos pés de Adriano Gabiru, após bela jogada de Iarley, que saiu o gol do título Colorado. Já aposentado, o alagoano eternizou a conquista ao tatuá-la no braço.

    Guerrero (2012)

    O peruano Paolo Guerrero subiu de cabeça parar marcar o gol do bicampeonato mundial do Corinthians, em 2012. / Agência Estado

    Após vencer a Libertadores em 2012 de forma invicta, o Corinthians chegou ao Japão em busca do bicampeonato mundial. Comandada pelo ex-técnico da Seleção Brasileira Tite, a equipe venceu o Al-Ahly, nas semifinais, com gol de cabeça do atacante peruano Paolo Guerrero.

    Na final contra o Chelsea, a bola procurou novamente a cabeça de Guerrero, que não desperdiçou a chance e marcou o gol do título corintiano.

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