Com homenagens e hino do clube, palmeirense morta nos arredores do Allianz é enterrada
Gabriela Anelli foi atingida por estilhaços de uma garrafa antes da partida contra o Flamengo, no Allianz Parque, no sábado (8)
O corpo de Gabriela Anelli, palmeirense de 23 anos que morreu após ser atingida por estilhaços de uma garrafa nos arredores do Allianz Parque no sábado (8), foi enterrado nesta terça-feira (11).
O velório foi feito no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (SP). Gabriela, que ia com frequência aos jogos do Palmeiras, foi homenageada por torcidas organizadas do clube paulista.
Antes de ser enterrada, o hino do Palmeiras foi cantado pelos torcedores e amigos presentes.
A pedido da família, hino do Palmeiras foi cantado em uníssono antes de Gabriela ser enterrada. pic.twitter.com/Tk4UF7zqTp
— Ricardo Magatti (@RMagatti) July 11, 2023
A Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP) enviou uma coroa de flores, na qual estava escrito: “Sua amizade engrandeceu a nossa vida. Sentiremos saudade. Dos seus amigos da TUP”.
“Diversão era assistir ao Palmeiras”, diz pai de Gabriela
Em entrevista a jornalistas, o pai de Gabriela Anelli destacou que “a diversão dela era essa [assistir ao Palmeiras], de final de semana, nas viagens que ela fazia. Ela gostava do Palmeiras. A vida dela era essa”.
A mãe e o avô da jovem afirmaram que ela era uma “lutadora”, tendo passado por problemas de saúde que a levaram a fazer cirurgias no coração e nos rins.
“Gabriela sempre foi minha luz, minha vida, a minha menininha. Lutadora desde pequena com um problema de saúde, que lutou até os últimos momentos. Ela tinha tudo pra viver”, pontuou Dilcilene Prado.
Pelas redes sociais, amigos compartilharam momentos de Gabriela envolvendo a paixão pelo Palmeiras. Ela havia feito parte da escolinha da Bateria Puro Balanço, da Mancha Verde, por exemplo, tocando cuíca, e foi gravada tocando surdo na quadra da TUP.
Ver essa foto no Instagram
Habeas corpus negado
A Justiça negou o pedido de habeas corpus da defesa de Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo acusado de atirar a garrafa que matou Gabriela Anelli.
Ele foi preso em flagrante e responderá por homicídio doloso. Gabriela foi atingida pelos estilhaços da garrafa no pescoço, sendo socorrida e ficando internada na UTI da Santa Casa de São Paulo.
Ela passou por cirurgia, mas faleceu na segunda-feira (10), conforme anunciado pelos familiares nas redes sociais.
*com informações de Gabriel Ferneda, Pedro Pupulim e Luccas Oliveira, da CNN