Apesar de decreto, Flamengo e Ferj querem público presencial em final
Apesar da defesa de adotar público presencial unir clube e federação, ela ainda enfrenta resistência na prefeitura do Rio de Janeiro
O Flamengo e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) querem pelo menos uma parte da arquibancada do Maracanã preenchida com torcedores na final do campeonato carioca. A CNN apurou que, apesar de a defesa de adotar público presencial unir clube e federação, ela ainda enfrenta resistência na prefeitura do Rio de Janeiro, que deve manter o veto a público nos estádios e também do próprio Fluminense.
Em nota divulgada nesta terça-feira (11), dizendo que o clube reafirmava a “posição contrária à liberação de público nas finais, mantendo, como já faz desde o início da pandemia, o respeito e apoio as restrições determinadas pelas autoridades sanitárias”. A nota ainda fala que “em nome da ciência e da preservação das vidas”, o time carioca “continuará mantendo todas as cautelas na prevenção, como tem feito desde o início da pandemia, garantindo a máxima segurança a seus atletas, sócios, torcedores e funcionários”.
Nessa linha, a CNN apurou com integrantes da cúpula do clube que, por mais que o rival Flamengo e própria FERJ encontrem algum tipo de brecha jurídica para liberar parte da arquibancada para público presencial, o Fluminense não abrirá venda de ingressos. O time é mandante no jogo do próximo sábado (15/5). Mas integrantes do Fluminense também reconhecem que pouco ou nada poderiam fazer se a decisão fosse de vender ingressos e convocar público para o jogo da volta, no dia 22/5.
O Flamengo não quis comentar o assunto. Uma nova reunião será realizada no início da tarde desta quinta-feira, 13/5, para discutir os protocolos de segurança da final do campeonato carioca. Já os jogos de ida e volta de Botafogo e Vasco, que disputam a final da Taça Rio pois não se classificaram para as finais do carioca, também não deverão ter público por resistência dos clubes. Em nota, a FERJ diz que “comandou a reunião operacional de jogo e reforça que, como desde o início da pandemia, em 2020, segue os pilares de cuidado com a saúde, combate ao COVID e obediência às diretrizes dos órgãos sanitários governamentais”.