Família de Daniel Alves comemora liberdade provisória concedida ao jogador
Ex-lateral-direito poderá cumprir pena por estupro em liberdade até que a sentença definitiva seja anunciada
A liberdade provisória concedida a Daniel Alves nesta quarta-feira (20) foi bastante comemorada pela família do ex-jogador. Por meio de seus perfis no Instagram, a mãe e o irmão de Daniel celebraram a decisão da Justiça espanhola e declararam apoio ao familiar condenado.
“Obrigada meu Deus. Toda honra e glória meu senhor”, escreveu Maria Lucia Alves, mãe do jogador em uma das postagens. “A vitória chegou para honra e glória do senhor. Obrigada meu Deus. O que Deus uniu, ninguém pode separar”, concluiu ao postar diversas fotos do atleta com a família.
Esta não é a primeira vez que a mãe de Daniel Alves se pronuncia publicamente sobre o crime de estupro cometido pelo filho. No início deste ano, Maria Lucia chegou a ir às redes sociais e expôs a vítima, mesmo com a identidade da mulher mantida em sigilo pela Justiça da Espanha.
Já o irmão de Daniel, Ney Alves, foi aos stories do Instagram e respondeu os comentários feitos pela ex-ministra da igualdade da Espanha, Irene Monteiro, que criticou a liberdade provisória concedida ao jogador.
“O próximo passo é provar a sua inocencia meu irmão”, escreveu Ney. Em outras publicações, seguiu defendendo a inocência do irmão e afirmou que “o mundo inteiro irá se arrepender da crueldade que fizeram com Daniel Alves”. Ney concluiu alegando que a vítima do estupro mentiu.
Liberdade provisória
Condenado por estupro em uma boate na Espanha, o ex-lateral-direito Daniel Alves poderá deixar a prisão mediante fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões na cotação atual). O pedido da defesa do ex-jogador foi acatado pela Justiça de Barcelona nesta quarta.
Daniel Alves está preso desde janeiro do ano passado em uma penitenciária da Espanha aguardando o decorrer das investigações e o julgamento, ocorrido em fevereiro deste ano. Por isso, a defesa entrou com o pedido na terça (19), alegando que ele já havia cumprido um quarto da pena. Daniel ficará em liberdade provisória até o anúncio da sentença definitiva.
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1 de 10El País: Dani Alves, condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro de jovem em boate
Crédito: El País -
2 de 10Marca: Sentença a Dani Alves, condenado a quatro anos e seis meses por agressão sexual
Crédito: Marca -
3 de 10Mundo Deportivo: Dani Alves, condenado a 4 anos e seis meses de prisão por agressão sexual
Crédito: Mundo Deportivo -
4 de 10The Washington Post: O astro do futebol Dani Alves é considerado culpado de agressão sexual por juízes espanhóis
Crédito: The Washington Post -
5 de 10BBC: Julgamento de Dani Alves: Ex-jogador brasileiro culpado de estupro em boate
Crédito: BBC -
6 de 10The Sun: SEM DEFESA. A queda de Dani Alves, de lenda brasileira e vencedor em série com o Barcelona a quatro anos de prisão por estupro
Crédito: The Sun -
7 de 10The Guardian: Dani Alves condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual
Crédito: The Guardian -
8 de 10Le Monde: Dani Alves, ex-jogador de futebol condenado por estupro, um “triunfo do feminismo” na Espanha
Crédito: Le Monde -
9 de 10Olé: Dani Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual
Crédito: Olé -
10 de 10Mirror: Dani Alves é considerado culpado de estuprar mulher em boate e preso
Crédito: Mirror
Daniel Alves condenado
Além da sentença de quatro anos e meio de prisão, a decisão previa que Daniel Alves teria liberdade supervisionada por cinco anos, após cumprir o período como detento. A juíza Isabel Delgado, da 21ª Seção de Audiência de Barcelona, também ordenou que ele ficasse afastado da mulher por nove anos e custeasse uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 804 mil). Daniel também pagará as custas do processo.
A sentença considera provado que “o acusado agarrou bruscamente a denunciante, derrubou-a no chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora”. E entende que “com isso se configura a ausência de consentimento, com o uso de violência e com acesso carnal”.
Em depoimento, o ex-lateral chorou, disse que tinha consumido bebida alcoólica e negou ter estuprado a jovem.
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