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    Ex-Everton e técnico de seleção é condenado a 20 anos de prisão

    Li Tie foi condenado por dar e receber propinas enquanto comandava a Seleção da China

    Joe Cash e Qiaoyi Lida Reuters

    A repressão da China à corrupção no futebol levou à prisão uma figura notável neste sexta-feira (13). O ex-meio-campista do Everton e técnico da seleção nacional Li Tie foi condenado a 20 anos de prisão por dar e receber propinas.

    Li foi um dos jogadores mais conhecidos de seu país durante sua atuação como meio-campista na Premier League inglesa e no comando da seleção da China na Copa do Mundo de 2002. Ele foi técnico da Seleção até 2021.

    A investigação do Partido Comunista sobre a conduta de Li começou em novembro de 2022, informou a emissora estatal CCTV na sexta-feira. O ex-atleta de 47 anos compareceu a um tribunal na província de Hubei em março deste ano e apresentou uma declaração de culpa.

    O tribunal de Xianning alegou que, de 2015, quando era assistente técnico no clube Hebei China Fortune, até 2021, quando deixou o cargo de técnico da China, Li pagou e recebeu subornos totalizando 16,5 milhões de dólares, cerca de R$100 milhões.

    Em troca de subornos, disse o tribunal, Li selecionaria certos indivíduos para a seleção nacional, além de ajudar os clubes a vencer competições e contratar jogadores.

    Outra condenação no esporte

    Também na sexta-feira, um tribunal na cidade de Wuhan condenou Du Zhaocai, ex-vice-presidente da Associação Chinesa de Futebol e ex-vice-chefe da Administração Geral do Esporte, a 14 anos de prisão e $550 mil, cerca de R$3,3 milhões em multas por aceitar subornos que somam 43,4 milhões de yuans, mais de R$350 milhões, informou a mídia estatal.

    O futebol chinês tem lutado contra a manipulação de resultados e a corrupção pelo menos desde o final da década de 1990, com os fãs locais culpando a corrupção pelo fraco desempenho contínuo da seleção nacional.

    Quando o presidente Xi Jinping assumiu o poder, ele expressou a esperança de que a China se classificasse para a Copa do Mundo pela segunda vez depois de 2002, depois sediasse o torneio e, finalmente, um dia o vencesse.

    Xi também lançou uma ampla campanha anticorrupção que, no início deste ano, resultou na condenação do ex-membro da Associação Chinesa de Futebol (CFA), Chen Xuyuan, à prisão perpétua por aceitar subornos.

    Vários outros altos dirigentes do futebol foram condenados neste ano a penas que variam de 30 meses a 14 anos por corrupção.

    Em setembro, a CFA baniu para sempre 38 jogadores e cinco dirigentes de clubes após uma investigação de dois anos sobre manipulação de resultados e apostas.

     

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