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    Em nova decisão, STJD proíbe organizadas do Sport nos jogos em casa

    Auditor-relator do processo sobre o atentado contra o Fortaleza, Felipe Bevilacqua definiu punição na quinta-feira, 21

    Nuno Krauseda Itatiaia

    Em decisão publicada na noite da última quinta-feira, 21, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) proibiu a presença de qualquer torcida organizada do Sport em jogos do clube como mandante. A punição foi estabelecida por Felipe Bevilacqua, auditor-relator do processo envolvendo o atentado contra o Fortaleza.

    Na investigação, a inteligência da Polícia Civil de Pernambuco identificou três grupos dentro da Torcida Jovem do Leão, principal organizada do clube, como responsáveis pelo ataque: Bonde Jovem Camaragibe, Bonde Jovem Torrões e Casa Amarela.

    Isso não muda o fato de que o Sport poderá jogar com portões abertos. O clube havia sido punido por oito jogos pelo STJD, mas conseguiu reverter a decisão pelo menos até o julgamento do recurso que interpôs no Pleno do órgão.

    Antes, Bevilacqua havia concedido efeito suspensivo completo para o Sport. Ou seja, as organizadas também poderiam frequentar as partidas. No entanto, tomou uma nova decisão para deferir parcialmente o pedido do clube.

    O próximo jogo do Sport em casa é contra a Juazeirense, na quarta-feira, 27, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. As equipes se enfrentarão às 21h30 (de Brasília), na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE).

    Entenda o caso

    No dia 21 de fevereiro, após o empate entre Sport e Fortaleza na Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste, o veículo com a delegação tricolor foi atingido por pedras e uma bomba caseira.

    Seis jogadores ficaram feridos: o goleiro João Ricardo, os laterais Gonzalo Escobar e Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha. Escobar apresentou o caso mais grave, ao levar uma pancada na cabeça de um estilhaço maior.

    No dia 12 de março, o STJD condenou o Sport a atuar sem torcida por oito jogos como mandante em competições da CBF. A decisão foi classificada pelo departamento jurídico rubro-negro como “descabida e injusta”.

    A situação começou a mudar de figura no dia 15 deste mês, quando, por meio da “Operação Hooligans”, a Polícia Civil de Pernambuco prendeu três suspeitos, ligados à pelo ataque. A corporação entendeu, após investigações, que o ato foi premeditado.

    Otimista após o desfecho, o Sport marcou a data para apresentar o recurso ao STJD e fez o pedido de efeito suspensivo. Até então, o clube atuou sem torcida em dois jogos como mandante, contra Murici-AL, pela Copa do Brasil, e Náutico, pela Copa do Nordeste.

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