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    Em 10 anos, clubes gastaram US$ 48,5 bi com transferências de jogadores, diz Fifa

    Estudo indica que de 2009 a 2019 foram feitas 133.225 transferências internacionais e empréstimos de jogadores; compra de Neymar por € 222 milhões ainda é a maior transação da história

    Rohith Nairda Reuters

    Em Bangalore

    O gasto com taxas de transferências internacionais de jogadores de futebol na última década saltou de US$ 2,66 bilhões em 2012 para um pico de US$ 7,35 bilhões em 2019, e os agentes de atletas receberam US$ 3,5 bilhões em comissões, mostrou um estudo da Fifa.

    O estudo da entidade que comanda o futebol mundial disse que a média das taxas de transferências de jogadores migrando para clubes de países diferentes aumentou continuamente entre 2012 e 2019 e que a pandemia de Covid-19 pressionou as finanças e provocou uma queda em 2020, quando US$ 5,63 bilhões foram gastos.

    No total, US$ 48,5 bilhões foram despendidos em transferências internacionais na última década, e os 30 clubes mais que mais gastaram são todos da Europa.

    O maior valor pago por um jogador foi os € 222 milhões (US$ 262,45 milhões) pagos pelo Paris St-Germain para comprar Neymar do Barcelona em 2017.

    Os jogadores brasileiros foram os que mais se transferiram de país, encabeçando a lista com mais de 15 mil transferências entre times de vários países.

    “Das 11.890 transferências realizadas em 2011, ha um pico de 18.079 em 2019, um total de 133.225 transferências internacionais e empréstimos de jogadores profissionais”, disse a Fifa.

    “As transferências envolveram 66.789 jogadores e 8.264 clubes das associações-membros da Fifa, sublinhando assim o papel do futebol na economia global.”

    Os times ingleses foram os que mais gastaram na última década, com seus US$ 12,4 bilhões, seguidos pelos da Espanha (US$ 6,7 bilhões), Itália (US$ 5,6 bilhões), Alemanha (US$ 4,4 bilhões) e França (US$ 4 bilhões).