Dinamarca não apoiará Infantino após polêmica de braçadeiras, diz federação
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), o presidente da DBU, Jesper Moeller, disse que estava irritado com as ações da Fifa
A Federação Dinamarquesa de Futebol (DBU) disse que não apoiaria a reeleição de Gianni Infantino como presidente da Fifa, depois que o órgão regulador do futebol mundial ameaçou times que usavam a braçadeira “OneLove” com um cartão amarelo durante a Copa do Mundo.
Falando em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), o presidente da DBU, Jesper Moeller, disse que estava irritado com as ações da Fifa, e que a associação descartou a votação de Infantino nas eleições do ano que vem.
“Há apenas um candidato, e teremos que ver se há outro candidato, ainda há tempo, mas a Dinamarca não apoiará o atual presidente”, afirmou.
“Esta situação é bastante extraordinária. Não estou apenas desapontado, estou zangado. Esta é a minha sétima final… É que os jogadores têm de ser expostos a isto é completamente inaceitável. Temos de responder a isso”, acrescentou Moeller.
Jakob Jensen, CEO da DBU, resumiu a comunicação que a associação teve com o corpo diretivo, dizendo-lhes antes do torneio que pretendiam usar a braçadeira em apoio à diversidade.
Jensen disse que a federação inglesa foi então expressamente informada em uma reunião de que o capitão da equipe poderia receber um cartão amarelo por usar a braçadeira.
“Disseram-nos que, no mínimo, receberíamos um cartão amarelo. Foi discutido se havia alguma autoridade para nos dar um cartão amarelo. Está lá. Poderíamos ter recebido um cartão amarelo, poderíamos ter sido suspenso”, disse ele em entrevista coletiva na base de treinamento do time.
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