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    CNN Esportes

    Lanús paga fiança de argentino preso por gestos racistas no Mineirão

    Clube e Consulado Argentino ajudaram torcedor a ser liberado pela Polícia Civil após ser preso em flagrante após Cruzeiro x Lanús

    Guilherme PiuLeonardo GimenezLeonardo ParrelaRenato Rios Netoda Itatiaia

    Um torcedor argentino, de 18 anos, preso por gestos racistas feitos durante a partida entre Cruzeiro e Lanús, nessa quarta-feira (23), no Mineirão, no jogo de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, foi liberado pela Polícia Civil após pagamento de fiança.

    Como acompanhou a Itatiaia, o jovem foi liberado pelo delegado de plantão da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista, Félix Magno, por volta de 1h10 desta quinta-feira (24). A liberação ocorreu depois de integrantes do Corpo Consular Argentino terem pago algo em torno de R$ 1.500 como fiança.

    A reportagem apurou que o dinheiro pago como fiança foi oferecido pelo Club Atlético Lanús.

    O torcedor argentino foi preso em flagrante com base no artigo 201 – parágrafo sete da Lei Geral do Esporte, por “promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos; as penalidades previstas neste artigo serão aplicadas em dobro quando se tratar de casos de racismo no esporte brasileiro ou de infrações cometidas contra as mulheres.

    A prisão ocorreu após o torcedor ter sido flagrado em imagens de câmera de segurança do Mineirão, no setor de visitantes, fazendo gestos de macaco em direção à torcida do Cruzeiro. O torcedor colocou uma camisa na cabeça e simulou uma máscara para esconder o rosto.

    A prisão

    Os militares do Batalhão de Choque tiveram acesso às imagens do sistema de segurança do Mineirão e conseguiram prender o torcedor no Ginásio Mineirinho, onde a torcida do Lanús ficou retida após a partida.

    “O indivíduo flagrado é torcedor do Lanús, realizando gestos racistas direcionados a torcedor do Cruzeiro, após o término da partida. Ele foi identificado pelos militares do Batalhão de Choque, que efetuou a prisão”, disse à reportagem da Itatiaia o capitão Romeu, do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais.

    Arrependido

    Ao deixar o posto policial do Mineirão, o torcedor argentino sugeriu arrependimento pelos gestos racistas cometidos durante o jogo.

    Perguntado se gostaria de pedir desculpas aos brasileiros, ele acenou positivamente com a cabeça.

     

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