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    Advogado da Máfia Azul conta dinâmica de emboscada e detalha investigação

    Advogado revelou que ônibus da Máfia Azul foi parado ao serem arremessados pregos na Rodovia Fernão Dias

    Pedro LeiteRafael Olivada Itatiaia

    Advogado que representa os torcedores do Cruzeiro atacados pela Mancha Alviverde, Renan Bohus da Costa detalhou a dinâmica da emboscada que causou a morte de um integrante da Máfia Azul neste domingo (27). O ataque deixou outros 17 feridos no KM 55 da BR-381, em Mairiporã-SP.

    “Apenas foram ouvidos torcedores do Cruzeiro. Eles relataram que estavam vindo do jogo, da partida do Cruzeiro contra o Athletico-PR. Eles estavam dormindo durante o trajeto, quando eles foram surpreendidos com torcedores rivais. Parece que arremessaram pregos no chão. Eles foram obrigados a pararem no ônibus”, disse Da Costa.

    “Começou a ser arremessado coquetel molotov, toda aquela situação do tumulto, da emboscada. A única situação que restou a fazer foi se esconder, sair da situação, para tentar resguardar a vida deles e aguardar a chegada da polícia. Me parece que vieram (Mancha Alviverde) de ônibus sim, mas é uma mera informação preliminar”, completou.

    Um ônibus que trazia os membros da Máfia Azul foi incendiado durante o ataque. A vítima fatal do ocorrido é José Victor Miranda, 30 anos, que fazia parte da Máfia Azul de Sete Lagoas. Antes da partida, seu pai o implorou para que não fosse ao jogo contra o Athletico-PR. Ele era motoboy autônomo e deixa um filho de 10 anos.

    “Foram dois ônibus ouvidos. Mais ou menos 60 pessoas. Ainda tem bastante pessoas machucadas. Salvo me engano,13 pessoas estão no hospital. Essas pessoas, evidentemente, não foram ouvidas hoje. Serão ouvidas em um momento oportuno. Infelizmente, tem óbito, que será investigado”, finalizou Da Costa.

    O ataque foi uma retaliação ao confronto que as organizadas protagonizaram em 2022, em Carmópolis de Minas. Na oportunidade, a Máfia Azul agrediu diversos palmeirenses. Entre eles estava Jorge Luís, presidente da Mancha Alviverde, que teve até mesmo sua carteira de identidade ‘apreendida’ pelos cruzeirenses na época.

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