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    Caso Garro: exames detectam drogas e álcool em vítima do acidente

    Informação foi confirmada pelo procurador-geral da província de La Pampa, na Argentina

    Gabriel Telesda CNN

    O acidente de trânsito envolvendo o meio-campista Rodrigo Garro, do Corinthians, na Argentina, teve um desdobramento importante nesta quinta-feira (9).

    O exame de sangue de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, vítima fatal do atropelamento no último sábado (4), apontou presença de 1,56g/l de álcool, além de dar positivo para uso de maconha e cocaína.

    A informação foi publicada inicialmente pela TNT Sports e confirmada pela CNN Brasil com Armando Agüero, procurador-geral da província de La Pampa, na Argentina, onde ocorreu o caso.

    Essas não foram as únicas irregularidades da vítima fatal do caso envolvendo o jogador do Corinthians. Nicolás estava com a habilitação suspensa há mais de dois anos. Além disso, as luzes da motocicleta não estavam funcionando.

    Agüero ainda apontou que os dados coletados da vítima serão analisados ​​posteriormente no caso de atropelamento.

    Garro foi indiciado por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. Atualmente, o atleta voltou ao Brasil e se reapresentou ao Corinthians para participar da preparação para a temporada. O julgamento do caso ainda será marcado.

    Relembre o acidente

    O acidente aconteceu durante a madrugada no cruzamento das ruas 300 e 108 de General Pico, cidade natal do jogador corintiano, a cerca de 600 km de Buenos Aires.

    Garro dirigia uma caminhonete Dodge RAM quando colidiu com a moto de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos. O motociclista morreu no local do acidente.

    À CNN, o procurador Agüero relatou que Garro testou positivo no bafômetro, com um resultado de 0,5 gramas de álcool por litro de sangue. Na província de La Pampa, a tolerância de álcool para dirigir é zero. Na época, Garro foi preso preventivamente, mas já está em liberdade.

    Uma eventual prisão somente aconteceria ao final do julgamento, se considerado culpado na sentença do juiz. O crime de homicídio culposo agravado por alcoolemia pode resultar de três a seis anos de prisão, de acordo com o Código Penal da Argentina.

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