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Clubes gastaram R$ 50 bilhões em transferências internacionais em 2024
Paris Saint-Germain foi o clube europeu que mais gastou em transações
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Em 2024, clubes de futebol ao redor do mundo realizaram um número recorde de 22.779 transferências internacionais no futebol masculino, com um gasto total de 8,59 bilhões de dólares (cerca de R$ 50,5 bilhões), segundo o relatório Global Transfer, divulgado pela FIFA nesta quinta-feira (30).
Esse valor é o segundo maior registrado, atrás do recorde de 2023, quando os clubes gastaram 9,63 bilhões de dólares (aproximandamente R$ 56 bilhões) em transferências internacionais.
O relatório também revelou que, em 2024, foram realizadas 78.742 transferências internacionais de jogadores, incluindo as do futebol masculino e feminino, bem como do futebol amador.
Os clubes ingleses foram novamente os maiores gastadores, com 1,88 bilhão de dólares (cerca de R$ 11 bilhões) em transferências de jogadores, enquanto receberam 1,34 bilhão de dólares (cerca de R$ 7 bilhões) com a venda de atletas.
A transferência mais cara do ano foi a do atacante argentino Julián Alvarez, que saiu do Manchester City para o Atlético de Madrid por cerca de 75 milhões de euros (aproximadamente R$ 440 milhões).
Os cinco maiores negócios internacionais também incluem a transferência de Gonçalo Ramos, de Benfica para Paris Saint-Germain, Leny Yoro, de Lille para Manchester United, João Neves, de Benfica para Paris Saint-Germain, e Dani Olmo, de RB Leipzig para o Barcelona.
O negócio de maior destaque foi a contratação de Kylian Mbappé pelo Real Madrid, que acertou a transferência do atacante francês do Paris Saint-Germain sem custos, um grande feito para os campeões europeus.
O PSG foi o clube europeu que mais gastou em transferências internacionais, seguido por Manchester United e Olympique Lyonnais.
Futebol feminino
No futebol feminino, o gasto com transferências internacionais atingiu um recorde de 15,6 milhões de dólares (aproximadamente R$ 91 milhões), mais do que o dobro do valor registrado em 2023 (cerca de R$ 35 milhões).
A maior transação foi a contratação da atacante Racheal Kundananji, do Real Madrid, pelo time americano Bay FC, por um valor de 860 mil dólares (aproximadamente R$ 5 milhões), estabelecendo um recorde mundial na modalidade.
Esse recorde foi superado quando o Chelsea assinou com Naomi Girma, tornando-a a primeira jogadora feminina a ser contratada por mais de um milhão de dólares, com um valor estimado em 1,2 milhões de dólares (cerca de R$ 6 milhões).
Bay FC e Chelsea foram os clubes mais gastadores no futebol feminino, seguidos por Barcelona e Orlando Pride.
O futebol amador também teve um aumento nas transferências, com um total de 53.679 transações, o que representa um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior.
(Reportagem de Rohith Nair em Bengaluru; Edição de Ken Ferris)