
Nas mãos de Hugo Souza, Corinthians bate Palmeiras e é campeão paulista
Goleiro voltou a ser herói na Neo Química Arena, defendendo pênalti de Raphael Veiga
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Elenco do Corinthians levanta o troféu de campeão paulista de 2025 • Alexandre Battibugli/Ag. Paulistão
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Hugo Souza comemora pênalti defendido em Corinthians x Palmeiras pela final do Paulistão • PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Memphis Depay comemora título do Corinthians no Paulistão 2025 • ETTORE CHIEREGUINI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Hugo Souza comemora pênalti defendido em Corinthians x Palmeiras pela final do Paulistão • Guilherme Veiga/Uai Foto/Estadão Conteúdo
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Hugo Souza defende pênalti de Raphael Veiga na final do Paulistão • Mauro Horita, Renato Pizzutto e Rebeca Reis/Ag. Paulistão
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Bola da final do Paulistão • Gustavo Vasco / Corinthians
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Memphis Depay chega à Neo Química Arena para a final do Paulistão • Diego Soares/Ag. Paulistão
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Estêvão chega à Neo Química Arena para a final do Paulistão • Diego Soares/Ag. Paulistão
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Raphael Veiga chega à Neo Química Arena para a final do Paulistão • Diego Soares/Ag. Paulistão
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Neo Química Arena pronta para receber a final do Campeonato Paulista entre Corinthians x Palmeiras • Divulgação/Paulistão
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Camisa de Memphis Depay no vestiário da Neo Química Arena antes do clássico pela decisão do Paulistão • Divulgação/Corinthians
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Palmeiras precisa reverter a vantagem corintiana para conquistar o tetracampeonato estadual. Jogo de ida, no Allianz Parque, terminou com vitória do Corinthians por 1 a 0 • Divulgação/Palmeiras
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Richard Ríos, que esteve com a Colômbia na Data Fifa, está à disposição de Abel Ferreira para a final do Paulista • Divulgação/Palmeiras
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Neo Química Arena com fogos para receber os finalistas do Paulistão • Divulgação/Corinthians
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Raphael Veiga e Hugo Souza posam para a foto oficial antes da partida • Cesar Greco/Palmeiras
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Jogadores de Corinthians e Palmeiras discutem durante a decisão do Paulistão • Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo
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Memphis Depay domina a bola rodeado de jogadores do Palmeiras • Divulgação/Paulistão
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Estevão tenta se desvencilhar da marcação de Angileri • Divulgação/Paulistão
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Vitor Roque disputa a bola com o zagueiro corintiano Félix Torres • Cesar Greco/Palmeiras
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Memphis grita com os companheiros durante a final contra o Palmeiras • Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo
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Ramón Díaz e Emiliano Díaz no banco de reservas durante a decisão na Neo Química Arena • Lucas Correa/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Após seis anos, o Corinthians voltou a soltar o grito de campeão ao superar o arquirrival Palmeiras e conquistar o Campeonato Paulista de 2025, nesta quinta-feira (27), com o empate em 0 a 0 na Neo Química Arena.
É o 31º título paulista da história do Corinthians, o maior campeão estadual de São Paulo. E o troféu vem graças a Hugo Souza, que defendeu pênalti de Raphael Veiga, aos 28 minutos do segundo tempo.
Como havia vencido o jogo de ida por 1 a 0, com gol de Yuri Alberto, no Allianz Parque, o Corinthians garantiu o fim da fila de títulos no placar agregado, diante de quase 49 mil torcedores, recorde de público da Neo Química Arena.
Hugo Souza, herói do Corinthians
Em uma trajetória ainda recente mas já marcante, Hugo Souza voltou a ser herói do Corinthians na Neo Química Arena. Agora, em jogo que valeu título.
No momento de maior vulnerabilidade do Timão no jogo, o pênalti marcado para o Palmeiras, Hugo se agigantou contra Raphael Veiga, cobrador que dificilmente erra, e fez grande defesa.
Foi o sétimo pênalti defendido por Hugo Souza em 20 cobranças que encarou como goleiro do Corinthians, em 50 jogos.
HUGO SOUZA DE NOVO! 🧤
Mais uma vez contra o Palmeiras, o goleiro pega pênalti no #DerbyDoBrasil!#PaulistãoSicrediÉDoBrasil pic.twitter.com/EM2BVGJ6SL— Paulistão (@Paulistao) March 28, 2025
Como foi o jogo
Diante de sua torcida, o Corinthians já entrou em campo vencendo a final do Paulistão, pela vantagem construída no Allianz Parque. Por isso, o time de Ramón Díaz não fez tanta questão de buscar o ataque com veemência.
Ainda assim, foi do time da casa a melhor chance do primeiro tempo: aos 26 minutos, Garro recebeu de Memphis Depay e finalizou de fora da área. A bola estourou na trave do goleiro Weverton.
Do lado do Palmeiras, a arma era explorar a bola aérea, notavelmente a grande fraqueza defensiva do Corinthians. Estêvão, mais centralizado do que o normal, não conseguiu criar como de costume, e o time não teve uma única chance clara na etapa inicial.
Etapa final cresce em emoção
Até o pênalti de Félix Torres sobre Vitor Roque, aos 28 minutos do segundo tempo, o segundo tempo também parecia ser tão morno quanto o primeiro. Mas o erro do zagueiro equatoriano mudou o panorama.
Primeiro, por reclamação, Abel Ferreira foi expulso. Depois, Veiga perdeu pênalti e aumentou a idolatria de Hugo Souza. Na sequência, Torres voltou a fazer falta em Vitor Roque, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Com vantagem numérica, o Palmeiras tentou um abafa final, acionando o centroavante Flaco López, mas não conseguiu ser minimamente criativo e viu o Corinthians, na raça, pela 31ª vez — cinco a mais que o rival.
Pancadaria e cartões vermelhos
Como já era de se esperar, tivemos as famosas cenas lamentáveis, dignas de um clássico tenso. Foi na reta final. Com um a menos, o Corinthians segurava o jogo, e Memphis Depay decidiu subir na bola na linha de fundo.
A atitude causou uma confusão generalizada. Martínez, do Timão, acertou um tapa no rosto de Marcelo Lomba, que revidou com um chute. O jogador corintiano já tinha sido substituído e Lomba estava no banco.
Ambos receberam cartões vermelho, já fora de campo.
Os acréscimos também foram marcados pelos sinalizadores que a torcida do Corinthians acendeu e, em alguns casos, arremessou no campo, causando uma fumaceira que atrapalhou os minutos finais.