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    Campeão com o Sport em 1987 é investigado por estupro de menina de 9 anos

    Flávio de Barros Bruno da Silva, titular do time rubro-negro no Brasileiro daquele ano, foi denunciado pela mãe da vítima

    Flavio Barros foi o goleiro titular do Sport em 1987
    Flavio Barros foi o goleiro titular do Sport em 1987 Reprodução/Instagram

    Itatiaia Esporte

    Campeão brasileiro com o Sport em 1987, o ex-goleiro Flávio de Barros Bruno da Silva está sendo investigado pelo estupro de uma menina de 9 anos. A informação, revelada inicialmente pelo G1, foi confirmada pela Itatiaia junto à Polícia Civil de Pernambuco nesta terça-feira (28).

    O caso teria acontecido na escolinha de futebol coordenada pelo ex-atleta, “CT do Flávio”, localizada no bairro de Caxangá, zona Norte do Recife. Em relato ao G1, a mãe da vítima revela que Flávio teria levado a criança para um escritório e abusado dela sexualmente.

    “Ele tem, dentro de uma sala de uniformes, uma porta — que a gente nem sabia da existência —, onde fica o escritório e, dentro desse escritório, tem uma cama. Ele levou ela para dentro, deitou na cama e puxou para sentar no colo dele. E ficou se esfregando lá, fazendo movimentos para esfregar a genitália no bumbum dela, e perguntando: ‘Você gosta de mim?’. Quando ela conseguiu sair, ele colocou a mão na calcinha e ficou apertando as partes dela. Aí ela pegou os dois ursinhos e saiu correndo”, contou.

    A menina ia para a escolinha com a mãe para assistir aos treinos do irmão, matriculado no local há cerca de dois meses. A criança teria sido abordada por Flávio quando estava passando em frente à sala para escolher um ursinho de pelúcia.

    “Ela entrou, e a irmã dele [de Flávio], que trabalha na cantina, percebeu que ela estava lá dentro sozinha com ele e disse que ia me chamar para ajudar a escolher um ursinho. Eu fui, ela estava muito indecisa, e ele disse: ‘Está vendo que não precisava chamar a mamãe? Pode voltar para assistir ao jogo, ela não está me dando trabalho nenhum, pode ir'”, relata a mãe, que avaliou que, como a porta estava aberta, não havia problema.

    De cinco a dez minutos depois, a menina teria retornado com dois bichinhos na mão, mas não quis ficar com eles.

    “Quando chegamos em casa — normalmente, ela chegaria com o ursinho, sentaria para jantar, ia dormir agarrada com o ursinho. Ela jogou os ursinhos em cima da mesa e foi dormir na minha cama. Não jantou, não tomou banho, não quis saber dos ursinhos”, disse a mãe.

    O caso é investigado pela Polícia Civil por meio do Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) como estupro de vulnerável.

    “As diligências especiais seguem em andamento. Mais detalhes não podem ser repassados para a imprensa por envolver menor de idade”, diz a nota da corporação.

    Posição da defesa de Flávio

    Também ao G1, a defesa de Flávio disse que não teve acesso ao conteúdo das investigações e que, por isso, não vai se pronunciar.

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    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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