Por que Bruno Lage escala Botafogo com reservas na Sul-Americana
Confronto de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Defensa y Justicia, terminou em empate
Após o empate em 1 a 1 com o Defensa y Justicia nesta quarta (23), pela Copa Sul-Americana, parte dos 25 mil torcedores presentes no estádio Nilton Santos mostraram insatisfação com o desempenho e o resultado do Botafogo. Na visão de Bruno Lage, o resultado foi injusto pelo que o time produziu.
“Senti que é um resultado muito injusto pelo aquilo que os atletas fizeram dentro de campo. Acho que fomos muito superiores aos nossos adversários. Tivemos variadíssimas oportunidades para ter um resultado melhor. Atuação sólida durante 80 minutos, depois tivemos uma queda natural”, afirmou o português depois da partida.
A campanha na Sul-Americana tem sido marcada pela utilização de alguns reservas em todos jogos, preservando os principais nomes para o Campeonato Brasileiro. E foi assim contra o Defensa y Justicia, apesar de técnico, diretoria e jogadores manterem o discurso de que não há torneio prioritário. Na entrevista, Lage justificou as mudanças.
“Não gosto de definir um 11 titular, até porque desde que cheguei eu não tive a oportunidade de repetir o time. No primeiro jogo o Cuesta não pôde [jogar], depois o Adryelson, depois o Marçal, perdemos o Tiquinho. A equipe tem tido a capacidade de dar a resposta”, avaliou.
“Esse foi o meu oitavo jogo e, daquele equipe que jogou mais tempo, eu não tive todas disponível. O Danilo já foi titular desta equipe, o Júnior já foi titular. Temos que encontrar soluções para os corredores, para jogar como lateral-direito, e esquerdo”, completou.
Com o empate em casa, o Botafogo terá que buscar uma vitória fora de casa contra o Defensa y Justicia, em Buenos Aires, na próxima quarta (30). Uma nova igualdade no placar levará a decisão para os pênaltis.
A partir desta quinta (24), o time volta as atenções para o Brasileirão. No domingo (27), o Botafogo recebe o Bahia, às 16h, pela 21ª rodada.
