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    CNN Esportes

    Libertadores pode ser primeiro título do Botafogo na “era John Textor”

    Clube carioca teve o controle do futebol adquirido pela Eagle Holding Football em 2022 e, desde então, tem evoluído esportivamente

    Matheus Dantasda Itatiaia

    Neste sábado (30) em Buenos Aires, na Argentina, o Botafogo tem a chance de coroar um trabalho de três anos da SAF ao enfrentar o Atlético na final da Libertadores. Ao assumir o comando do futebol do clube carioca, no primeiro semestre de 2022, a Eagle Holding começou a mudar o patamar do Glorioso dentro e fora de campo.

    A bola rola às 17h (de Brasília) para Atlético e Botafogo, no Estádio Monumental, na capital argentina.

    Apesar de não ter levantado uma taça até este momento, o Botafogo está alcançando bons resultados esportivos na gestão de John Textor. O clube já está classificado para a Libertadores de 2025, por exemplo, e disputará a principal competição do continente em duas edições consecutivas pela primeira vez em sua história.

    Além da Libertadores, o Glorioso também está próximo do título do Campeonato Brasileiro. A duas rodadas do fim, o time de Artur Jorge lidera a classificação, com 73 pontos.

    Investimentos dentro e fora de campo

    A gestão de John Textor não revolucionou “apenas” a parte esportiva do clube carioca, o que fez do Botafogo um dos clubes de maiores investimentos na América do Sul nos últimos anos.

    A SAF tem atuado também na redução das dívidas, criação de novas receitas e investimento nas estruturas físicas do Botafogo, como o Estádio Nilton Santos e o CT Lonier, casa do time profissional.

    Relatório divulgado pela Eagle em outubro apontou uma redução da dívida em R$ 660 milhões e projetou receita acima dos 100 milhões de dólares (cerca de R$ 579 milhões) em 2024.

    Crise financeira?

    Neste mês, o Lyon recebeu uma sanção do órgão de controle financeira na Liga da França, sofrendo um transfer ban e possível rebaixamento caso a situação financeira não melhore.

    Questionado pela Itatiaia se esta situação apresentava algum risco ao Botafogo, John Textor negou a possibilidade e defendeu o modelo de negócios da Eagle Holding Football.

    “Não há risco para o Botafogo. O Botafogo está na liderança da tabela porque colaboramos, porque trouxemos jogadores que acreditam no projeto da Eagle. Não vamos parar nosso modelo de negócios, não vamos desistir do projeto da Eagle. Foi um aviso”, explicou Textor em 24 de novembro.

    “Se não acertarmos nossa situação financeira até o fim do ano, teremos um problema. Isso é verdade para todos os clubes franceses. Não tem nada a ver com o Botafogo, a não ser pelo fato que somos um família. Nós colaboramos. Isso beneficia esse clube e outros clubes. Vamos continuar fazendo isso exatamente assim”, completou.

    Dias depois do anúncio da punição ao Lyon, John Textor anunciou que a Eagle Holding Football recebeu um investimento de 100 milhões de dólares.

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