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    CNN Esportes

    Jogador do Botafogo revela que foi convidado para esquema de apostas

    Marçal comentou o caso após a vitória sobre o Corinthians

    Matheus Dantasda Itatiaia , Rio de Janeiro

    Lateral-esquerdo do Botafogo, Marçal revelou que foi procurado na última temporada por uma pessoa para fazer parte de um esquema de manipulação de resultados.

    Segundo o jogador, que comentou as denúncias feitas pela Operação Penalidade Máxima, a abordagem foi feita através de uma rede social.

    Marçal relatou que o episódio ocorreu após a derrota do Botafogo para o Flamengo, no primeiro turno do Brasileirão de 2022, em agosto. “No meu caso, por exemplo, foi no ano passado, contra o Flamengo, que eu tomo um cartão por reclamação. Não me lembro o lance, mas perdemos o jogo, em casa. Depois recebi uma mensagem no Instagram: ‘Pô, Marçal, tomando cartão por reclamação? Mais vale ganhar dinheiro com isso. O que você acha?’. E aí dei uma resposta que não se deve falar na televisão e nunca mais tive contato”.

    “Acaba tendo esse tipo de abordagem, comigo foi assim, com outros é de outra maneira. Espero que o pessoal também possa investigar esse tipo de gente que acaba ganhando mais do que perdendo nessas apostas porque realmente uma coisa está ligada na outra”, completou o camisa 21 do Botafogo.

    A Operação Penalidade Máxima

    O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores.

    Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase. A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO. Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022.

    Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases. São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.

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