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    Idealizador de treino aberto na Arena MRV, Instituto Galo já beneficiou 200 mil pessoas

    Fundação foi criada em dezembro de 2019 e conta com outros projetos de responsabilidade social

    Daniela Mallmannda CNN

    O Instituto Galo, associação sem fins lucrativos criada como uma das contrapartidas para a construção da Arena MRV, casa do Atlético-MG, já beneficiou mais de 200 mil pessoas desde sua criação em dezembro de 2019. A fundação atualmente é referência em responsabilidade social no futebol brasileiro e latino-americano.

    O treino aberto realizado na arena MRV, em que toda a verba e donativos arrecadados foram destinados ao Rio Grande Sul, ganhou destaque. No total, foram mais de R$ 900 mil arrecadados e 10 toneladas de doações. Mas a fundação não trabalha apenas com ações pontuais.

    O instituto tem 10 projetos em execução, outros quatro que ainda serão implementados e mais de mil ações previstas, segundo dados da instituição.

    “O Instituto Galo é o braço social do Atlético-MG. A gente desenvolve ações sociais, visitamos hospitais, praças, creches, levamos o Galo Doido [mascote]. Ano passado visitamos mais de 300 creches”, afirma Maria Alice, presidente da instituição.

    Entre as ações, estão as famosas Quentinhas do Galo. Uma parceria com a ONG Comida que Abraça que vai distribuir até o fim do ano 13 mil marmitas para pessoas em situação de rua. A expectativa é de que essa produção cresça ainda mais.

    “A gente distribui uma quantidade próxima de 1.500 quentinhas por dia. Temos um projeto que pretende distribuir 1.000 marmitas por dia”, diz Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG.

    Um dos projetos do instituto, executado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, é a Escola do Futuro, que foca na formação de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. São 14 comunidades com 100 crianças atendidas em cada uma delas.

    “A escola do futuro é uma escola de futebol mas não só isso. Temos acompanhamento psicológico, social, damos uniforme completo e lanche todos os dias”, conta Maria Alice.

    A instituição mantém também o Projeto Musical, que atende meninos e meninas entre 8 e 17 anos em duas modalidades: orquestra e charanga. Além das ações fixas, a fundação realiza ações diante de emergências pontuais.

    Um exemplo foi a tragédia vivida pelo Rio Grande do Sul. O instituto, em parceria com o Atlético-MG, vem realizando uma série de medidas para auxiliar os atingidos pelas enchentes no estado, além do treino aberto realizado na Arena MRV.

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