Atlético-MG revela valor da folha salarial e de arrecadação com venda de atletas
Clube anunciou que folha salarial do futebol e arrecadação com venda de atletas quebraram recordes recentes na história do clube
O Atlético-MG divulgou nesta quarta-feira (8) os valores recebidos em vendas de atletas nos últimos anos e a folha salarial atual do elenco alvinegro.
Em reunião da Sede de Lourdes, em Belo Horizonte, a diretoria revelou que o faturamento com a transferência de atletas e os pagamentos referentes a salários bateram números recordes.
Em 2024, o custo com a folha do futebol foi de R$ 301 milhões, o equivalente a R$ 25 milhões por mês. O valor supera os R$ 21 milhões gastos mensalmente em 2021 e 2023; e os R$ 20 milhões em 2022. Tais números colocam o Atlético-MG entre os clubes com a maior folha salarial do futebol brasileiro.
Vendas
O ano passado também quebrou recordes em relação à venda de atletas. Em 2024, o Atlético-MG recebeu R$ 155 milhões com a transferência de oito jogadores: Paulinho, Savinho, Pavón, Patrick, Jemerson, Marquinhos, Yan Felipe e Savarino. Os valores consideram, também, parcelas pagas neste ano de jogadores negociados no passado.
Já em 2023, o Galo recebeu R$ 112 milhões, muito graças às negociações do volante Allan junto ao Flamengo e do meia Nacho Fernández ao River Plate-ARG. Os valores superam por muito os números de 2020. Naquele ano, o Atlético-MG fechou a temporada com R$ 28 milhões em venda de atletas.
Impacto de Paulinho
Muito do valor recorde na venda de atletas em 2024 passa pela negociação do atacante Paulinho com o Palmeiras. Nesta segunda (8), o Atlético-MG anunciou ter faturado 14,4 milhões de euros pela transferência (cerca R$ 91 milhões). O Galo detinha 80% dos direitos econômicos do atleta. O restante do percentual pertencia ao jogador.
Venda de Paulinho
Internamente, o Atlético-MG entende que o valor total da operação gira em torno de 27 milhões de euros (cerca de R$ 171 milhões), tendo em vista que o negócio considera as chegadas dos meias Gabriel Menino e Patrick em definitivo.
O clube avalia que, juntos, os dois têm valor de mercado de 8 milhões de euros (cerca de R$ 50,7 milhões).
Além disso, o Palmeiras arcará com o mecanismo de solidariedade, que gira na casa dos 900 mil euros (o equivalente a R$ 5,67 milhões na conversão atual). A quantia paga aos “clubes formadores” será dividida entre Vasco e Bayer Leverkusen, da Alemanha.
