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    Arena Barueri x Allianz Parque: Abel compara estádios onde Palmeiras joga

    Treinador diz que time tem casa para mandar partidas e que prefere um “sintético bom” a gramados mal cuidados; português critica estádio alternativo

    Brenno Costada Itatiaia

    Desde que se envolveu em um imbróglio com a WTorre, empresa que gerencia o Allianz Parque, em relação ao gramado sintético do estádio, o Palmeiras manda suas partidas na Arena Barueri. A partir de então, o técnico Abel Ferreira se sente longe de casa.

    Em uma comparação com as duas praças esportivas, o técnico português foi taxativo. Para ele, o estádio alternativo na Grande São Paulo, administrado por uma das empresas da presidente alviverde Leila Pereira, não tem comparação com o Allianz Parque.

    “É onde é, não há desculpas, mas não é igual jogar no Allianz e aqui em Barueri. Com todo respeito, mas não é igual”, declarou o treinador.

    “Sei que nossos torcedores fazem um esforço muito grande para vir aqui. Quando é à noite, é mais difícil porque sei que não há transportes e é duro às vezes viajar à noite. Sei os sacrifícios que nossos torcedores fazem e essa não é a nossa casa. Nossa casa é o Allianz Parque”, acrescentou Abel Ferreira.

    O treinador também comentou sobre o gramado e voltou a dizer que prefere um “sintético bom” a um campo de jogo mal cuidado.

    “Seja onde for, contra quem for, no gramado, no sintético, nos gramados todos fracos e ruins, como diz o outro, um gramado para bezerros, eu prefiro realmente um sintético bom, e nossa equipe mantém sempre uma atitude”, afirmou.

    Quando o Palmeiras volta ao Allianz?

    O Palmeiras aguardava para a última terça-feira (12) o fim da reforma do gramado do Allianz Parque, após informação da WTorre, que gere o estádio. No entanto, o sinal verde não foi dado e não há previsão para isso.

    A Soccer Grass, empresa responsável pela manutenção do campo de jogo, ainda não concluiu a implantação da cortiça.

    O material substituirá o composto termoplástico, que não suportou as altas temperaturas e virou uma “massa escura” que passou a grudar nas chuteiras dos jogadores.

    Esse é o mais tenso capítulo da relação entre o Palmeiras e a WTorre. O gramado sintético foi implementado em 2020 e rendeu elogios no início. Mas, passados quatro anos, o cenário mudou radicalmente.

    Sem o estádio liberado, o Palmeiras mandará o jogo das quartas de final do Campeonato Paulista, às 18h (de Brasília) deste sábado (16), na Arena Barueri. O rival é a Ponte Preta.

    Cronologia da polêmica sobre o Allianz Parque

    • 28 de janeiro: o Palmeiras emite uma nota oficial declarando que não voltaria no Allianz Parque se não houver manutenção adequada do gramado
    • 29 de janeiro: WTorre solicita a troca “integral e imediata” do composto termoplástico a empresa responsável pela manutenção do gramado
    • 2 de fevereiro: Federação Paulista de Futebol (FPF) interdita Allianz Parque para receber jogos
    • 1º de março: WTorre informa ao Palmeiras e à FPF que entregará reforma no gramado no dia 12 de março
    • 12 de março: prazo para entrega do gramado reformado

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