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    Filipe Luís recusa convite para cargo de coordenador da Seleção Brasileira

    Ex-lateral-esquerdo do Flamengo tem outros planos para o futuro e optou por rejeitar oferta da CBF

    Túlio KaizerMarcel Rizzoda Itatiaia

    O ex-lateral-esquerdo Filipe Luís recusou o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ser o coordenador da Seleção Brasileira, cargo que era ocupado por Juninho Paulista anteriormente.

    Em nota divulgada pela assessoria, o ex-jogador se mostrou honrado pelo convite, mas deseja exercer uma função técnica no próximo passo da carreira. Filipe Luís acredita que esse período é fundamental para o crescimento profissional e, por isso, recusou a oferta.

    “Filipe Luís ficou extremamente honrado com o convite para coordenador da seleção brasileira, camisa que vestiu e defendeu em diversas categorias, sempre com muito orgulho e paixão, mas deseja seguir a decisão de exercer função técnica em campo e entende que este é um momento muito relevante para a sequência desta etapa profissional”, diz a nota.

    Itatiaia apurou que Dorival Júnior, novo treinador da Seleção Brasileira, será peça fundamental na contratação do novo coordenador. A ideia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, é ter uma dupla entrosada. Por isso, o aval do técnico será importante na escolha.

    Filipe Luís era “o sonho”

    Na última semana, a Itatiaia contou sobre o desejo da CBF em ter a dupla Dorival Júnior e Filipe Luís na Seleção Brasileira, apesar da falta de experiência do ex-lateral na função.

    De mais de uma pessoa Ednaldo ouviu que a relação de Dorival com Filipe é de pai para filho, ou até de avô para neto, como o ex-jogador disse em recente entrevista à Fla TV.

    Foi Dorival, ainda no Figueirense em 2004, quem colocou o então meia Filipe Luís para jogar de lateral-esquerdo. Eles se reencontraram no Flamengo em 2022, conquistado a Copa do Brasil e a Libertadores.

    Depois da Copa de 2022, no Catar, o então coordenador de Seleções, Juninho Paulista, deixou a função com a saída da comissão técnica de Tite. E ninguém foi contratado.

    Ficou Ednaldo Rodrigues tratando diretamente com a comissão técnica do ainda técnico Fernando Diniz, inclusive burocracias de viagens e campos de treinamento, função que cabe a um diretor. Esse, na avaliação do estafe do cartola, foi um dos grandes erros de gestão que desgastou Ednaldo no meio do futebol.

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