Chefe da NFL recebe de braços abertos o “Efeito Taylor Swift”
Roger Goodell disse que a cantora atrai novos fãs para a NFL
Quando Roger Goodell, chefe da NFL, deu sua coletiva de imprensa anual pré-Super Bowl, na última segunda-feira (5), uma pessoa em particular estava no centro das perguntas dos repórteres – e não era um jogador de futebol.
Para surpresa de ninguém, Goodell foi questionado extensivamente sobre o impacto da superestrela pop Taylor Swift na NFL antes do Super Bowl LVIII, no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
Swift participou de 12 jogos nesta temporada em apoio ao namorado Travis Kelce, do Kansas City Chiefs, levando legiões de novos fãs para a NFL. A vitória dos Chiefs sobre o Baltimore Ravens em 28 de janeiro atraiu mais de 55 milhões de telespectadores, o maior número de todos os tempos para um jogo do Campeonato AFC, de acordo com a CBS Sports. Antes disso, o jogo de playoff entre Chiefs e Bills foi o jogo de playoff divisional mais assistido da história, com mais de 50 milhões de telespectadores, disse a CBS.
Quando questionado sobre o enorme número de visualizações recentes e o percebido “efeito Taylor Swift”, Goodell riu. “Eu diria que é por causa da grande competição. A competição está fora de cogitação este ano”, disse Goodell. “70% dos nossos jogos ficaram dentro de um placar no quarto período. As estrelas jovens, as estrelas mais velhas, as atuações incríveis das equipes – você vê tudo isso, é isso que os fãs adoram.”
Mas Goodell não poderia descartar a atenção adicional que o relacionamento de Swift com o tight end dos Chiefs trouxe para a liga. “Ter o ‘Efeito Taylor Swift’ também é positivo”, disse ele. “Obviamente, isso cria um burburinho. Isso cria outro grupo de jovens fãs, especialmente mulheres jovens que estão interessadas em saber: Por que ela está indo para este jogo? Por que ela está interessada neste jogo? Além de Travis, ela é fã de futebol e acho isso ótimo para nós.”
Goodell também riu das teorias da conspiração de que a presença de Swift faz parte do roteiro da temporada da NFL. “Não acho que seja um bom roteirista ou alguém de nossa equipe”, disse ele. “Escute, não há como eu ter escrito esse roteiro, vamos colocar dessa forma… Ela é uma artista notável. Ela conhece um ótimo entretenimento. Tive a oportunidade de ir a dois shows dela com nossas meninas e minha esposa. Ela é a melhor das melhores, e tê-la vindo aos jogos da NFL, tê-la como parte disso não é nada além de algo positivo.”
Os Chiefs enfrentam o San Francisco 49ers no Super Bowl de domingo (11), e espera-se que Swift esteja presente – embora ela esteja fazendo um show em Tóquio no dia anterior. Na semana passada, a Embaixada do Japão em Washington garantiu aos fãs que Swift poderia “chegar confortavelmente a Las Vagas” antes do jogo, apesar do voo de 12 horas e da diferença horária de 17 horas. Goodell admitiu que todos os seus familiares são “Swifties” e disse que é impossível ignorar o aumento do interesse pela NFL que a estrela pop trouxe. “Ouvimos as histórias, vemos os dados, as pessoas estão falando sobre o jogo que não estavam falando sobre o jogo ontem. E seja qual for o motivo, estou bem com isso, desde que eles tenham exposição ao nosso jogo.
“Taylor é obviamente um dínamo. Tudo que ela toca, obviamente, tem gente seguindo. E por isso nos consideramos afortunados e damos as boas-vindas a isso.”
Chris Lau e Alli Rosenbloom, da CNN, contribuíram com a reportagem.
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