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    CEO do Athletico-PR fala sobre gramado sintético: “O nosso está bom”

    Alexandre Leitão defendeu a qualidade do gramado artificial utilizado na Ligga Arena, estádio do Furacão

    Mateus Moreirada Itatiaia

    Alexandre Leitão, CEO do Athletico-PR, foi questionado sobre o uso do gramado sintético no futebol brasileiro. Alexandre defendeu a Ligga Arena, que também faz uso da grama artificial.

    “Existem dois tipos de gramado (sintético): o bom e o ruim. O de boa manutenção e o de má manutenção. O nosso está na categoria bom e de boa manutenção”, afirmou.

    No caso do estádio do Furacão, o gramado conta com uma camada interna, que atua como “amortecedor”. O fio de polietileno, que simula a grama, também reduz arranhões e possíveis queimaduras nas quedas dos atletas.

    Na Ligga Arena, a manutenção é realizada com fibras de coco, que tem melhor desempenho no solo úmido e causam pouca insolação. Desta forma, o gramado absorve o impacto e controla a sensação térmica em dias de temperaturas elevadas.

    Presidente do Fluminense critica grama sintética

    Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, falou sobre a situação dos gramados sintéticos do futebol brasileiro em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (3). O mandatário defendeu que conseguir manter um campo de grama natural é obrigação dos clubes.

    “Dizem que sintético diminui o custo. Mas, se você tem um clube de futebol e não consegue manter um campo de grama, você não pode ter um clube”, afirmou Mário, em entrevista coletiva.

    O dirigente foi além e criticou a quantidade de shows realizados nos estádios. “Vira casa de show. Tem gente que prefere fazer cinco shows. E tudo bem. Mas eu prefiro ganhar títulos”, disparou.

    Crítica ao Botafogo

    O presidente do Tricolor também citou a situação do Botafogo, que, devido a realização de eventos no Nilton Santos, precisou atuar no São Januário, casa do rival Vasco.

    “Tem time que estava na liderança do campeonato, tirou do gramado sintético para receber show, colocou em gramado natural e perdeu o jogo. O próprio técnico do Grêmio disse que, se fosse em gramado sintético, o Suárez não jogaria”, relembrou.

    Apesar disso, Mário Bittencourt afirmou que o controverso gramado sintético também pode ser necessário.

    “Em um CT, quando você esfola os campos, é necessário (gramado sintético), quando eles estão em recuperação. Sei que tem estudo para os dois lados. Eu defendo por princípio do jogo. Futebol sempre foi jogado em gramado natural”, completou.

    Polêmica no Allianz Parque

    A discussão sobre gramados sintéticos retornou após as reclamações no clássico de domingo (28), na vitória do Palmeiras contra o Santos por 2 a 1, pelo Campeonato Paulista.

    Diante disso, o Palmeiras rescindiu, de forma unilateral, o contrato com a Soccer Grass, nesta segunda-feira (29). A empresa, responsável pelos gramados do Allianz Parque e da Academia de Futebol, não foi comunicada oficialmente.

    Nesse confronto, um vídeo da arquibancada flagrou o goleiro Weverton recebendo a ajuda de um integrante da comissão do Palmeiras para retirar uma “pasta”, que grudou na chuteira. A cena viralizou.

    Depois da vitória sobre o Santos, o treinador palmeirense voltou a subir o tom em relação ao gramado.

    “Quando cheguei aqui, em 2020, não reclamava do gramado. Era top. Mas aqui no Brasil, por causa de shows, poluição, calor, muitos jogos, o gramado não dura dez anos, como se previa. É preciso manutenção. Soube que em 30 dias trocam, colocam grama nova e a película. Se me chamarem para uma reunião, vou dizer a minha opinião. Isso não está prejudicando só os adversários, está prejudicando o Palmeiras”, disse.


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