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    Milito trata duelo entre Atlético-MG com Botafogo pelo Brasileiro como final

    Times se enfrentam na próxima quarta-feira (20), no Independência

    Henrique Andréda Itatiaia

    Sete partidas sem vencer na temporada, sendo cinco somente no Campeonato Brasileiro. Esta é a situação de momento do Atlético. Na próxima quarta-feira (20), o time comandado pelo técnico Gabriel Milito encara o Botafogo, no Independência, e faz uma prévia do que será a decisão da Copa Libertadores em 30 de novembro, no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires.

    Com 42 pontos e na décima colocação da Série A, o Galo vive “crise futebolística”, como definiu seu comandante, e tenta deixar de lado o foco no torneio de clubes mais importante da América do Sul. Para o treinador, é hora de fazer uma “final” no meio de semana e dar volta por cima.

    Com a interdição da Arena MRV, após os incidentes ocorridos na decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo, a diretoria optou pelo “estádio do Horto” para exercer o direito de mandante. Além da mudança de casa, o clube também foi obrigado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a jogar com portões fechados; com isso, Hulk e companhia não contarão com o apoio da torcida no desafio do meio de semana.

    Com objetivo de terminar a competição na faixa de classificação para a Libertadores, se precavendo caso não supere o adversário carioca na decisão em solo argentino, o Galo terá pela frente o líder da Série A. Com 68 pontos, o time de Artur Jorge sonha com o título que não vem desde 1995 e que escapou pelas mãos em 2023.

    “Antes que isso aconteça (final da Libertadores) temos uma verdadeira final na quarta, pelo Campeonato. Eles estão brigando pelo título e nós, lamentavelmente, por outras coisas. Temos que elevar nosso nível competitivo para podermos ganhar a partida. Precisamos do esforço de cada um dos jogadores e eu necessito de ajudá-los mais, trabalhando muito os aspectos anímicos e físico. Mas não há muito tempo. Precisamos de uma reação urgente”, destacou Milito.

    “Temos que tomar decisões que temos que ver. Precisamos de frescor mental e físico. O time está chegando no final da temporada muito cansada, pelos jogos que temos feitos, mas precisamos fazer um esforço final. Vamos eleger aqueles que melhores estejam”, foi além.

    Perguntado se o foco na Libertadores tem atrapalhado a concentração dos atletas nos confrontos pelo Brasileiro, o técnico pela primeira vez admitiu ser possível. Anteriormente, ele havia descartado a ideia e garantido concentração numa recuperação da competição mais importante do país.

    “Pode ser possível ou não. Tem coisas que você tenta encontrar explicações no futebol e às vezes não encontra. Não podemos pensar na final da Libertadores. Sabemos o que significa, mas temos jogos importantes no Brasileirão para nos recuperar e voltar a ganhar. Temos que focar no agora. Temos que fazer a melhor partida do campeonato na quarta, para assim exigirmos do adversário”, finalizou.

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