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    CNN Esportes

    Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação e devolução de bens do atacante

    Advogados do atacante do Flamengo solicitam devolução dos bens apreendidos e reforçam a falta de evidências de envolvimento em manipulação

    Lorena Moreira

    A defesa do atacante do Flamengo, Bruno Henrique, informou que protocolou no último sábado (9) um pedido solicitando o arquivamento das investigações por suposta manipulação de resultados em partida do Brasileirão 2023. Eles também pediram a devolução dos bens do atleta que foram apreendidos.

    Os advogados do atleta ressaltaram que o caso já foi investigado anteriormente e arquivado no STJD, onde o tribunal entendeu que o lance nem sequer era passível de falta.

    A defesa destacou que, na ocasião, o tribunal ressaltou a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o atleta teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao decorrer da partida.

    Confira nota completa

    “Após análise de documentos que baseiam a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra o atleta Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a defesa do atacante vem a público reforçar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata devolução de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.

    É de se ressaltar que este caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios de manipulação por parte do referido atleta. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta.

    O tribunal também destacou à época de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido atleta teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao decorrer da partida.

    Protocolizamos também pedido para análise das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federal nem o Ministério Público procuraram aferir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.
    Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o atleta possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada”.

    O que aconteceu?

    O atacante Bruno Henrique foi alvo de uma operação no dia 5 de novembro, por conta de um suposto envolvimento na manipulação de jogos com o objetivo de ganhar apostas esportivas.

    A investigação é por conta de uma disputa contra o Santos, em 1 de novembro de 2023, para ser punido pelo árbitro com um cartão com o objetivo de possibilitar que familiares, que estavam cientes dessa intenção com antecedência, ganhassem dinheiro por meio de apostas esportivas.

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