Hamilton planeja continuar correndo além do fim do atual contrato com a Mercedes
Heptacampeão mundial, o piloto britânico disse que também quer ajudar a criar um ambiente mais aberto e inclusivo no esporte
O sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton disse na quinta-feira (6) que não planeja se aposentar da Fórmula 1 tão cedo. O britânico, que corre pela Mercedes, assinou um contrato de dois anos com a equipe no ano passado, o que o garante nas pistas até o final de 2023, pelo menos.
Falando a repórteres antes do Grande Prêmio (GP) do Japão, que será disputado no domingo (9), Hamilton afirmou que correria além do final desse acordo.
“Planejo ficar mais tempo”, destacou o piloto no circuito de Suzuka, acrescentando que definitivamente queria permanecer com a Mercedes, “Só não está definido quanto tempo”, adicionou.
O chefe da equipe, Toto Wolff, em entrevista ao Channel 4, que foi ao ar no fim de semana do GP de Cingapura, observou que Hamilton, que completa 38 anos em janeiro, o havia informado poderia continuar por mais cinco anos.
O britânico disse na quinta-feira que não havia conversado com Wolff sobre isso, mas que era uma possibilidade. “Estou me sentindo bem, adoro o que estou fazendo”, ressaltou Hamilton, que estreou em 2007 com a McLaren, antes de integrar a Mercedes, no final de 2012.
“Temos muito trabalho a fazer, muito a conquistar ainda. Então eu não estou planejando ir a lugar nenhum, tão cedo”, comentou.
A série de quatro títulos consecutivos do piloto inglês chegou ao fim no ano passado, quando o rival da Red Bull Max Verstappen assegurou a vitória na última volta de um controverso final de temporada.
Hamilton não está no páreo da taça este ano e ainda está em busca da sua primeira vitória na temporada, o que aumentaria seu recorde de corridas vencidas na carreira para 103. A Mercedes teve dificuldades com as mudanças de regras introduzidas nesta temporada.
Ele afirmou que sua principal motivação para continuar seria lutar por vitórias e campeonatos, mas salientou que gostaria de tornar a Fórmula 1 mais inclusiva.
“Há muito trabalho que ainda precisa ser feito neste esporte”, disse Hamilton, que é defensor de causas ambientais, direitos humanos, justiça social, igualdade e diversidade.
“Não posso me aposentar agora, porque estou apenas começando a ajudar a mudar e criar um ambiente mais aberto e inclusivo aqui neste esporte e tenho que ficar para ajudar a continuar”, avaliou.