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    Rod Stewart recusou cachê superior a US$ 1 milhão para cantar na abertura da Copa

    "Não é certo ir", disse o artista britânico ao jornal "The Times"; país-sede desta edição, Catar é alvo de críticas por causa de violações aos direitos das mulheres e das populações LGBTQIA+

    O cantor Rod Stewart durante apresentação em São Paulo
    O cantor Rod Stewart durante apresentação em São Paulo André Lessa/Estadão Conteúdo - 04.abr.2008

    CNN Chile

    O cantor britânico Rod Stewart afirmou que recusou uma proposta para se apresentar na abertura da Copa do Mundo do Catar, que acontece neste domingo (20), em troca de um cachê superior US$ 1 milhão (o equivalente a mais de R$ 5 milhões).

    Segundo Stewart, a proposta foi feita ele há pouco mais de um ano. Entretanto, afirmou que rejeitou a oferta por entender que “não é correto” participar do evento.

    “E os iranianos também não deveriam ir por fornecer armas”, disse o cantor ao jornal “The Times”. Ao longo deste mês, foi divulgado pela imprensa internacional que o Irã forneceu drones e mísseis à Rússia para utilização na guerra da Ucrânia.

    Com a decisão, Stewart se juntou a personalidades como a cantora Dua Lipa, que recentemente confirmou que não compareceria à cerimónia de abertura e que não pisaria no Catar até que haja respeito pelos direitos humanos.

    Violações no Catar

    O Catar tem sido alvo de críticas devido a violações dos direitos das mulheres e da população LGBTQIA+.

    Em 8 de novembro, o embaixador da Copa do Mundo, Khalid Salman, afirmou em entrevista que a homossexualidade é “dano à mente“.

    Em várias ocasiões, a Human Rights Watch denunciou a prisão e maus-tratos contra pessoas LGBTQIA+. “Enquanto o Catar se prepara para sediar a Copa do Mundo, as forças de segurança estão detendo e abusando de pessoas LGBTQIA+ simplesmente pelo que são, aparentemente confiando que os abusos pelas forças de segurança não serão relatados e controlados”, disse Rasha Younes, pesquisadora de direitos LGBTQIA+ da entidade.

    A mesma organização internacional questionou a Fifa sobre uma série de abusos que os trabalhadores imigrantes sofreram no período que antecedeu a Copa do Mundo. “Eles sofreram danos graves, incluindo mortes, ferimentos e roubo de salários.”

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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