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    Rayssa Leal: O poder da representatividade no skate feminino

    Apresentadora Elisa Veeck também anda de skate e comenta conquista da jovem esportista em Tóquio

    Da CNN, em São Paulo

    A conquista da medalha de prata por Rayssa Leal, de 13 anos, no skate street nas Olimpíadas de Tóquio é exemplo da representatividade feminina no esporte, avalia a âncora da CNN Elisa Veeck.

    A apresentadora, que também anda de skate por hobby, celebrou a vitória da Fadinha, que entrou para a história como a atleta mais nova a subir num pódio defendendo o Brasil.

    “Essa representatividade do esporte nas Olimpíadas faz pensarmos que não temos que ficar nos encaixando em nenhum lugar. Posso gostar de passar notícia e, mesmo assim, gostar de skate, de subir montanha, mergulhar, andar de bike, fazer yoga”, disse Elisa. “Temos que parar de ficar enquadrando as pessoas dentro das regras.”

    Rayssa, que ganhou seu apelido pela fantasia que usava quando começou no esporte, terminou no meio de um pódio olímpico com duas japonesas. Momiji Nishiya, também de 13 anos, levou o ouro, enquanto Funa Nakayama, de 16, terminou com o bronze. A anfitriã mais bem cotada, Aori Nishimura, atual campeã mundial e número 3 do mundo, terminou no oitavo lugar.

    “A gente vive num padrão em que a menina ganha boneca, e tudo bem isso, mas por que também não fazer um esporte de aventura? Por que o homem pode se machucar, cair de joelhos, e a menina tem que estar sempre lindinha dentro de um padrão? Acabamos limitando os talentos das pessoas”, afirmou Elisa Veeck sobre a prática do skate por mulheres.

    Rayssa Leal, a Fadinha
    Aos 13 anos, Rayssa Leal, a Fadinha, conquistou a medalha de prata na modalidade street do skate nas Olimpíadas de 2020
    Foto: Ben Curtis/AP

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