Olimpíadas de 2020: Brasil disputará final da natação no revezamento 4x100m
Quarteto do país marcou 3min12s59, 3ª melhor marca do dia – atrás de França e Itália; Fernando Scheffer bate recorde sul-americano e vai à semi nos 200m livre


O Brasil obteve bons resultados na manhã deste domingo (25) nas provas classificatórias da natação nas Olimpíadas de 2020. Oito nadadores do país caíram nas piscinas japonesas, com destaque para Fernando Scheffer, semifinalista dos 200m livre dos Jogos com direito a recorde sul-americano.
Além dele, Guilherme Guido, está na semifinal nos 100m costas, e o revezamento 4x100m , composto por Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini, disputará a final da prova. Murilo Sartori (200m livre) e Guilherme Basseto (100m costas) não conseguiram avançar.
Scheffer foi o primeiro dos brasileiros nadar na piscina olímpica. O nadador do Minas Tênis Clube fez 1min45s05 e bateu o próprio recorde sul-americano. A marca havia sido obtida em 2018. Esse foi o sexto tempo mais rápido do mundo até aquela altura. Ao final de todas as baterias, Scheffer passou para a semifinal com o segundo melhor tempo.
Correia poderia nadar a prova, mas preferiu focar no revezamento 4x100m. Em seu lugar, Sartori caiu na água e fez 1min47s01, ficando de fora da final. O foco dele, no entanto, é o revezamento 4x200m.
Em sua terceira Olimpíada, Guilherme Guido caiu na água junto com seu xará Guilherme Basseto. Companheiros de time no Pinheiros, tinham a intenção de ir à semifinal juntos. Por pouco, isso não aconteceu. Basseto nadou primeiro e fez 53s84. Precisou secar os demais e no final acabou na 20ª colocação em sua primeira participação olímpica.
Na sequência, Guido caiu na água e fez um tempo melhor: 53s65, o 11º melhor do dia. Com isso, estará à noite (do horário de Brasília) em sua terceira semifinal. Seu objetivo será melhorar a 11ª colocação obtida nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.
Chierighini coloca Brasil na final do 4x100m

Disputado e eletrizante, o revezamento 4x100m fechou o dia de competições. Breno Correira, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini caíram na água para tentar classificar o Brasil a mais uma final.
Correia não abriu tão bem e entregou em sexto com 48s67. Na sequência, Spajari foi melhor (48s15), mas também entregou para Santos na sexta colocação – Gabirú, como é conhecido, fez 48s43 e ganhou uma colocação.
Chiereghini tinha um piano enorme nas costas. Se fosse mal, poderia deixar o Brasil da final. Sem sentir a pressão, ‘voou’ dentro da piscina e cravou 47s34, a terceira melhor parcial dentre todas.
Com isso, deixou o Brasil mais tranquilo na terceira colocação da bateria. O país fez 3min12s59 e ficou atrás da França (3min12s35) e Itália, que cravou impressionantes 3min10s29.
Na segunda bateria, os Estados Unidos venceram, sem a presença do astro Caeleb Dressel. Ao final da eliminatória, os finalistas, em ordem, foram: Itália, EUA, Austrália, França, Brasil, Hungria, Canadá e ROC.