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    Olimpíadas: Contra sexualização, ginastas alemãs usam roupas de corpo inteiro

    Equipe diz torcer para que tendência se popularize e está feliz por promover a liberdade de escolha em um modelo a seguido

    Alemã Sarah Voss se apresenta no solo durante classificatória da ginástica artística nas Olimpíadas
    Alemã Sarah Voss se apresenta no solo durante classificatória da ginástica artística nas Olimpíadas Foto: Gregory Bull - 26.jul.2021/AP

    A equipe da Alemanha de ginástica feminina optou por usar macacões de corpo inteiro nas eliminatórias das Olimpíadas de 2020, em um movimento que foi criado para promover a liberdade de escolha e encorajar as mulheres a vestir o que as deixar confortáveis.

    A equipe, composta por Sarah Voss, Pauline Schaefer-Betz, Elisabeth Seitz e Kim Bui, competiu no domingo (25) em macacões vermelhos e brancos, que combinam collant e leggings que se estendem até os tornozelos.

    Elas já tinham usado roupas semelhantes durante o treinamento na quinta-feira (22) e disseram que poderiam optar por usá-las novamente na competição.

    Voss, de 21 anos, disse que a equipe discutiu a escolha do traje antes de competir no domingo e decidiu usar o macacão.

    “Queremos ter certeza de que todas se sintam confortáveis ??e mostramos a todos que podem usar o que quiserem e ter uma aparência incrível, uma sensação incrível, seja em uma malha longa ou curta.”

    Voss disse que a equipe – que usou macacões de corpo inteiro no campeonato europeu em abril, em um movimento que visa conter a sexualização do esporte – está interessada em que a tendência se popularize e está feliz por ser um modelo a seguir.

    Nos últimos anos, o esporte foi abalado por casos generalizados de abuso sexual e físico, o que levou à introdução de novos protocolos de segurança destinados a proteger os atletas.

    Para as mulheres, o traje padrão de competição é um collant, com opções de manga comprida, meia manga e sem mangas.

    As roupas que cobrem as pernas são autorizadas em competições internacionais, mas até hoje têm sido usadas quase exclusivamente por motivos religiosos.