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    Olimpíadas 2020: EUA passam China e terminam em 1º no quadro de medalhas

    Com vitórias no basquete e no vôlei femininos neste domingo (8), norte-americanos terminam Jogos com 39 medalhas de ouro – uma a mais que a China

    Murillo Ferrari*, da CNN, em São Paulo

    Com uma forte recuperação nos últimos dias das Olimpíadas, os Estados Unidos superaram a China e terminaram os Jogos de Tóquio em 1.º lugar no quadro de medalhas, tanto no número de medalhas de ouros quanto no total de conquistas.

    Os norte-americanos ficaram com mais de 100 medalhas, mas tiveram que contar com vitórias neste domingo (8) – incluindo o basquete feminino, que conquistou a 7ª medalha de ouro consecutiva, e o vôlei feminino, que derrotou o Brasil – para chegar ao topo da classificação pelos terceiros Jogos consecutivos.

    Os EUA conquistaram 39 medalhas de ouro, 41 de prata e 33 de bronze, uma queda em comparação com o desempenho nos Jogos do Rio, em 2016, quando conquistaram 46 ouros e 121 medalhas no total.

    Em segundo lugar, a China ficou com 38 medalhas de ouro, 32 de prata e 18 de bronze, totalizando 88 medalhas. Anfitrião dos Jogos, o Japão, fechou o top 3 do quadro de medalhas de Tóquio com 58 conquistas, 27 de ouros – com destaque para o judô, com 9 vitórias –, 14 de prata e 17 de bronze.

    “Estamos entusiasmados com o desempenho da equipe dos EUA nos Jogos de Tóquio – e não poderíamos estar mais orgulhosos da maneira como eles se portaram”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC). “Esses jogos vão para os livros de história.”

    Para algumas pessoas, a perseguição da glória olímpica foi mais complexa e significativa pelo fato de os Jogos terem sido realizados sob um restrito esquema de segurança em razão da pandemia de Covid-19.

    Simone Biles chegou a Tóquio com chance de conquistar o recorde de seis medalhas de ouro na ginástica, mas mudou a narrativa de ganhar medalhas para defender a saúde mental, deixando uma marca indelével nos Jogos e gerando conversas sobre a custosa pressão para ter sucesso.

    Allyson Felix, que competiu em seu quinto e último Jogos após dar à luz uma filha por cesariana de emergência em 2018, teve uma conclusão digna de sua carreira brilhante, conquistando sua 11ª medalha e se tornando a mulher mais condecorada na história do atletismo olímpico.

    Para os homens dos EUA, o caminho foi mais complicado, conseguindo apenas um ouro individual de atletismo – no arremesso de peso –, mas fechando a participação nas pistas com uma medalha de ouro no revezamento 4x400m, no sábado (7).

    Para alguns fãs norte-americanos, a competição foi memorável por causa de quem estava ausente – como a estrela em ascensão dos 100m rasos Sha'Carri Richardson, que foi suspensa por uso de canábis, o que levou a Casa Branca a pedir uma revisão das regras.

    Com o enorme sucesso de Michael Phelps fora da piscina – na cabine de comentários –, a estrela em ascensão Caeleb Dressel ganhou três medalhas de ouro individuais

    No geral, porém, os nadadores norte-americanos enfrentaram uma competição feroz com australianos, que mais do que dobraram sua contagem de medalhas no esporte em comparação com Rio-2016.

    O 'Duelo na Piscina' entre Katie Ledecky e a australiana Ariarne Titmus gerou emoções, já que a norte-americana perdeu a coroa nos 200m e 400m. Ela se mostrou imbatível, porém, em distâncias maiores, vencendo os 800m e os 1.500m.

    (*Com informações da Reuters)

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