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    Psicólogo e enfermeiros entram em lista de investigados sobre morte do Maradona

    Com os três, passa para cinco o número de investigados pela Justiça sobre a causa da morte de Maradona

    Ignacio Grimaldi, da CNN

    O psicólogo de Maradona e dois enfermeiros começam a ser investigados por homicídio culposo após a morte da estrela, segundo fonte com acesso direto ao processo que ainda não tem acusação formal.

    O psicólogo Carlos Díaz disse à CNN: “Meu trabalho era fazer com que Diego parasse com o vício e no meio ele morreu. Eu adoraria continuar trabalhando com ele. Não me culpo por nada”.

    Gisela Madrid é uma das enfermeiras investigadas. O Ministério Público analisa se ela cometeu ou não irregularidades. Seu advogado, Rodolfo Baqué nega, e afirma que sua cliente “não tem responsabilidade”.

    Ricardo Almirón é o segundo enfermeiro que a Justiça começou a investigar. A CNN tentou contatá-lo por meio de ligações e mensagens, mas até agora ele não atendeu.

    Desse modo, Díaz, Madrid e Almirón, junto com os médicos Leopoldo Luque e Agustina Cosachov, são os cinco investigados pela Justiça na causa da morte de Maradona.

    Os demais investigaram pela morte de Maradona

    Por seu turno, Luque, que foi seu neurocirurgião, declarou no Ministério Público que não acredita “que tenha agido com negligência, ou imprudência, falta de habilidade ou falta de observação” das suas funções de médico.

    O que o advogado de Luque, Julio Rivas, admitiu é que o neurocirurgião tinha em seu poder documentos com a assinatura falsa de Maradona. No entanto, ele não explicou o porquê.

    Tais documentos eram supostas autorizações em que o ex-jogador de futebol permitia a Luque retirar seu prontuário do hospital onde foi operado na cabeça antes de morrer, conforme confirmou à CNN a mesma fonte com acesso direto ao processo.

    Juiz isenta médico de Maradona da prisão

    Agustina Cosachov, que era psiquiatra de Maradona, também rejeita as suspeitas de homicídio culposo. Seu advogado, Vadim Mischanchuk, disse à CNN que “do ponto de vista médico, ele agiu com o melhor julgamento”.

    Cosachov também foi notificada de que ela está sendo investigada pela possível prática de outro crime: falsidade ideológica.

    Como explicou à CNN uma fonte que conhece o arquivo, Cosachov teria assinado um documento que garantisse que Maradona estava bem de saúde no dia 20 de outubro. Um mês antes de sua morte.

    A fonte com a qual a CNN falou diz que eles descobriram que o psiquiatra não foi à casa de Maradona naquele dia. Diante dessa afirmação, o advogado do médico respondeu que “não emitiu nenhum documento falso”.

    O Ministério Público pretende ordenar a realização de uma junta médica interdisciplinar nos próximos 15 dias. O objetivo é que os especialistas avaliem se a morte do craque foi fruto de imperícia ou não. Com base nisso, as autoridades judiciais decidirão como o caso continua.

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